Roma tem 9 moradores de rua mortos em menos de 3 meses
ROMA, 16 JAN (ANSA) - Policiais italianos encontraram, na manhã desta terça-feira (15), mais um morador de rua morto em Roma, o nono em menos de três meses.
O primeiro caso ocorreu em 29 de outubro, quando uma sem-teto alemã de 75 anos foi achada sem vida na Praça São Pedro. Um mês depois, outro corpo foi encontrado, em uma calçada do bairro de San Lorenzo, e desde então os casos se tornaram mais comuns, especialmente por causa da chegada do inverno europeu.
Em 8 de janeiro deste ano, um morador de rua morreu carbonizado em sua barraca na Ponte Sublicio. Segundo as investigações da polícia, o incêndio teria sido causado por uma fogueira que o próprio homem acendera para se proteger do frio.
A Cruz Vermelha disse que Roma vive uma "situação intolerável", "uma emergência que pede por uma solução urgente". Já o Centro Astalli, instituição jesuíta de assistência, disparou: "Não chamemos de vítimas do frio; são nove mortos por falta de assistência e abrigo".
A Prefeitura de Roma afirmou ter ativado um plano que oferece 1.661 vagas em abrigos, embora existam cerca de 8 mil moradores de rua na capital, número que pode chegar em 14 mil se contabilizados os que já estão em abrigos ou centros de acolhimento.
"A situação que encontramos nas ruas é dramática", declarou a presidente da Cruz Vermelha de Roma, Debora Diodati. "Ou se entende que a situação dos sem-teto deve ser resolvida, ou arriscamos fazer a trágica contagem de vítimas nas noites de frio", acrescentou.
A prefeita Virginia Raggi estaria trabalhando em um projeto para obrigar moradores de rua a aceitarem ofertas de acolhimento em abrigos quando as temperaturas caírem muito. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O primeiro caso ocorreu em 29 de outubro, quando uma sem-teto alemã de 75 anos foi achada sem vida na Praça São Pedro. Um mês depois, outro corpo foi encontrado, em uma calçada do bairro de San Lorenzo, e desde então os casos se tornaram mais comuns, especialmente por causa da chegada do inverno europeu.
Em 8 de janeiro deste ano, um morador de rua morreu carbonizado em sua barraca na Ponte Sublicio. Segundo as investigações da polícia, o incêndio teria sido causado por uma fogueira que o próprio homem acendera para se proteger do frio.
A Cruz Vermelha disse que Roma vive uma "situação intolerável", "uma emergência que pede por uma solução urgente". Já o Centro Astalli, instituição jesuíta de assistência, disparou: "Não chamemos de vítimas do frio; são nove mortos por falta de assistência e abrigo".
A Prefeitura de Roma afirmou ter ativado um plano que oferece 1.661 vagas em abrigos, embora existam cerca de 8 mil moradores de rua na capital, número que pode chegar em 14 mil se contabilizados os que já estão em abrigos ou centros de acolhimento.
"A situação que encontramos nas ruas é dramática", declarou a presidente da Cruz Vermelha de Roma, Debora Diodati. "Ou se entende que a situação dos sem-teto deve ser resolvida, ou arriscamos fazer a trágica contagem de vítimas nas noites de frio", acrescentou.
A prefeita Virginia Raggi estaria trabalhando em um projeto para obrigar moradores de rua a aceitarem ofertas de acolhimento em abrigos quando as temperaturas caírem muito. (ANSA)
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