Itália desmantela quadrilha que explorava imigrantes
ROMA, 17 JAN (ANSA) - A polícia da Itália desmantelou nesta quinta-feira (17) uma organização criminosa que obrigava centenas de imigrantes a trabalharem em lavouras sob "condições desumanas".
As vítimas eram forçadas a trabalhar 12 horas por dia, recebendo apenas a metade da remuneração mínima prevista por lei no setor agrícola. Seis pessoas foram presas, inclusive duas mulheres que recrutavam os estrangeiros, sobretudo africanos, por meio de uma cooperativa com sede na província de Latina, centro da Itália.
De lá, os imigrantes eram levados em ônibus superlotados para lavouras de toda a região do Lazio. Eles também eram obrigados a se inscrever no sindicato, sob ameaça de demissão - um sindicalista foi preso. Além dos detidos, mais 50 pessoas estão sendo investigadas, incluindo fazendeiros, comerciantes e sindicalistas. Algumas das vítimas são solicitantes de refúgio e aguardam a tramitação de seu pedidos de proteção internacional.
"Estou orgulhoso das nossas forças de ordem. Uma imigração sem regras leva à exploração", declarou o ministro do Interior da Itália, Matteo Salvini. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
As vítimas eram forçadas a trabalhar 12 horas por dia, recebendo apenas a metade da remuneração mínima prevista por lei no setor agrícola. Seis pessoas foram presas, inclusive duas mulheres que recrutavam os estrangeiros, sobretudo africanos, por meio de uma cooperativa com sede na província de Latina, centro da Itália.
De lá, os imigrantes eram levados em ônibus superlotados para lavouras de toda a região do Lazio. Eles também eram obrigados a se inscrever no sindicato, sob ameaça de demissão - um sindicalista foi preso. Além dos detidos, mais 50 pessoas estão sendo investigadas, incluindo fazendeiros, comerciantes e sindicalistas. Algumas das vítimas são solicitantes de refúgio e aguardam a tramitação de seu pedidos de proteção internacional.
"Estou orgulhoso das nossas forças de ordem. Uma imigração sem regras leva à exploração", declarou o ministro do Interior da Itália, Matteo Salvini. (ANSA)
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