Turquia expulsa jornalista holandesa por'ameaça à segurança'
ISTAMBUL, 17 JAN (ANSA) - O governo da Turquia expulsou do país nesta quinta-feira (17) uma jornalista holandesa por "motivos relacionados à segurança", o que foi sinalizado pelos jornais locais como uma escalada na repressão de Ancara contra a imprensa. Ans Boersma, correspondente freelancer do jornal financeiro Financieele Dagblad (FD), foi detida ontem (16) à noite, antes de ser deportada em um voo para Amsterdã. "E de repente você está no avião de volta para a Holanda. Pessoa não desejada declarada na Turquia", escreveu Boersma em sua conta no Twitter. A holandesa havia ido até o escritório de imigração em Istambul para solicitar a prorrogação de sua autorização de residência em Istambul, mas foi levada pela polícia e informada que estava sendo expulsa por "motivos relacionados à segurança". A decisão gerou revolta na imprensa e o editor do jornal FD, Jan Bonjer, afirmou em um artigo publicado em seu site que ficou "profundamente chocado" com a decisão turca, porque "Ans fez seu trabalho de forma sensata e responsável". Para ele, a medida é uma "violação da liberdade de imprensa".
A repórter, que também trabalhava para o diário holandês Trouw, chegou a receber na última semana uma credencial emitida pelo próprio governo para este ano, segundo o jornal. No entanto, de acordo com uma autoridade local, a expulsão "não está relacionada às atividades jornalísticas ou a reportagem da Turquia". O governo de Recep Tayyip Erdogan é considerado um dos principais carcereiros de jornalistas do mundo. No ano passado, 143 profissionais estavam presos no país, segundo o sindicato da classe. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A repórter, que também trabalhava para o diário holandês Trouw, chegou a receber na última semana uma credencial emitida pelo próprio governo para este ano, segundo o jornal. No entanto, de acordo com uma autoridade local, a expulsão "não está relacionada às atividades jornalísticas ou a reportagem da Turquia". O governo de Recep Tayyip Erdogan é considerado um dos principais carcereiros de jornalistas do mundo. No ano passado, 143 profissionais estavam presos no país, segundo o sindicato da classe. (ANSA)
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