Itália institui 20 de janeiro como Dia Nacional do Terremoto
ROMA, 20 JAN (ANSA) - O Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia (INGV) da Itália estabeleceu neste domingo o dia 20 de janeiro como o "Dia Nacional do Terremoto" para difundir a consciência do risco sísmico e da cultura de prevenção a partir das escolas no país. "Queríamos este dia para que houvesse um momento de reflexão e informação a cada ano, para não esquecer os terremotos e ter consciência de que eles voltarão", disse o presidente do INGV, Carlo Doglioni, à ANSA.
Para o executivo, "a Itália tem um risco sísmico muito alto, mas há uma falta de memória histórica e uma cultura de riscos naturais, incluindo aqueles relacionados a vulcões".
A medida foi determinada para que o país conheça os riscos e lembre dos fenômenos que já atingiram o território italiano, além de aprender a conviver e implementar um caminho de prevenção cultural. Desta forma, o INGV "mostrará ao público as atividades científicas do Instituto, especialmente aquelas que têm repercussões sociais" e também são fornecidas para oficinas para crianças e jovens. Segundo Doglioni, o objetivo da iniciativa é "sensibilizar para a importância de estudar os perigos naturais, para que o cidadão individual pergunte se a casa, o local de trabalho, as escolas e os edifícios públicos são um lugar seguro, construídos à prova de terremotos".
"Na prática, visa aumentar a consciência do risco sísmico na população e quais são as ferramentas para mitiga-lo e preveni-lo", finalizou o presidente do Instituto. Nos últimos anos, a Itália tem sofrido diversos terremotos, tendo registrado o mais mortal em 24 de agosto de 2016, quando 238 pessoas morreram na cidade de Amatrice, 50 em Pescara del Tronto e 11 em Accumoli. Ao todo, as réplicas fizeram 333 vítimas, incluindo as 29 soterradas em uma avalanche no hotel Rigopiano, em Farindola, em janeiro de 2017. O tremor deu início a uma sequência sísmica na Itália Central que segue ativa até hoje. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Para o executivo, "a Itália tem um risco sísmico muito alto, mas há uma falta de memória histórica e uma cultura de riscos naturais, incluindo aqueles relacionados a vulcões".
A medida foi determinada para que o país conheça os riscos e lembre dos fenômenos que já atingiram o território italiano, além de aprender a conviver e implementar um caminho de prevenção cultural. Desta forma, o INGV "mostrará ao público as atividades científicas do Instituto, especialmente aquelas que têm repercussões sociais" e também são fornecidas para oficinas para crianças e jovens. Segundo Doglioni, o objetivo da iniciativa é "sensibilizar para a importância de estudar os perigos naturais, para que o cidadão individual pergunte se a casa, o local de trabalho, as escolas e os edifícios públicos são um lugar seguro, construídos à prova de terremotos".
"Na prática, visa aumentar a consciência do risco sísmico na população e quais são as ferramentas para mitiga-lo e preveni-lo", finalizou o presidente do Instituto. Nos últimos anos, a Itália tem sofrido diversos terremotos, tendo registrado o mais mortal em 24 de agosto de 2016, quando 238 pessoas morreram na cidade de Amatrice, 50 em Pescara del Tronto e 11 em Accumoli. Ao todo, as réplicas fizeram 333 vítimas, incluindo as 29 soterradas em uma avalanche no hotel Rigopiano, em Farindola, em janeiro de 2017. O tremor deu início a uma sequência sísmica na Itália Central que segue ativa até hoje. (ANSA)
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