China confirma 2º gravidez com embrião de DNA modificado
PEQUIM, 22 JAN (ANSA) - As autoridades da China confirmaram que há uma segunda mulher grávida no âmbito do experimento conduzido pelo cientista He Jiankui para criar bebês geneticamente modificados e resistentes ao HIV.
A pesquisa, revelada em novembro passado, levou ao nascimento de duas gêmeas, Nana e Lulu, que He garante serem imunes ao vírus da Aids, por meio da alteração do gene CCR5. Na ocasião, o cientista já havia dito que uma segunda gravidez estava em curso, mas não há detalhes sobre a mulher.
He foi demitido da Universidade de Ciência e Tecnologia do Sul da China, em Shenzhen, e está sob vigilância de uma dezena de policiais em um alojamento do centro de ensino. Segundo inquérito da província de Guangdong, o cientista "evitou a supervisão de seu trabalho e violou normas de pesquisa porque queria ser famoso".
O estudo levantou críticas em toda a comunidade internacional, devido às dúvidas sobre a real compreensão por parte de He a respeito dos riscos envolvidos na modificação do DNA. Os resultados do estudo não foram verificados de forma independente, e a mulher e as gêmeas envolvidas na experiência estão sob observação médica constante. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A pesquisa, revelada em novembro passado, levou ao nascimento de duas gêmeas, Nana e Lulu, que He garante serem imunes ao vírus da Aids, por meio da alteração do gene CCR5. Na ocasião, o cientista já havia dito que uma segunda gravidez estava em curso, mas não há detalhes sobre a mulher.
He foi demitido da Universidade de Ciência e Tecnologia do Sul da China, em Shenzhen, e está sob vigilância de uma dezena de policiais em um alojamento do centro de ensino. Segundo inquérito da província de Guangdong, o cientista "evitou a supervisão de seu trabalho e violou normas de pesquisa porque queria ser famoso".
O estudo levantou críticas em toda a comunidade internacional, devido às dúvidas sobre a real compreensão por parte de He a respeito dos riscos envolvidos na modificação do DNA. Os resultados do estudo não foram verificados de forma independente, e a mulher e as gêmeas envolvidas na experiência estão sob observação médica constante. (ANSA)
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