EUA vai solicitar extradição de diretoa da Huawei
PEQUIM, 22 JAN (ANSA) - Os Estados Unidos informaram o governo do Canadá que pretendem proceder com um pedido formal de extradição de Meng Wanzhou, diretora financeira da Huawei detida em Vancouver desde dezembro.
Os EUA acusam Meng Wanzhou de violar as sanções americanas contra o Irã. A notícia, porém, preocupou a China, que fez imediatamente um apelo para que o Canadá solte a diretora financeira "para proteger de maneira eficaz seus direitos e interesses legítimos". Uma porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Hua Chunying,pediu "que as autoridades dos EUA corrijam imediatamente seus erros, retirando o mandado de prisão e não apresentando um pedido formal de extradição".
Segundo ela, Canadá e EUA "abusaram arbitrariamente do tratado bilateral", enquanto a China "expressou repetidamente sua posição sobre esse incidente: qualquer um que tenha juízo normal pode ver que o caso de Meng Wanzhou não é um caso judiciário ordinário". Meng, filha do fundador da Huawei, foi presa em Vancouver no dia 1 de dezembro, a pedido dos EUA, que a acusam de ter violado as sanções americanas ao Irã. O caso virou um embate diplomático entre os três países. A diretora financeira do companhia de telefonia foi solta sob fiança e cumpre prisão domiciliar, mas os EUA pretendem fazer um pedido formal de extradição. Pequim, por sua vez, prendeu dois cidadãos canadenses, alegando "risco à segurança nacional", e condenou um terceiro à morte por tráfico de drogas, sinalizando retaliação. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Os EUA acusam Meng Wanzhou de violar as sanções americanas contra o Irã. A notícia, porém, preocupou a China, que fez imediatamente um apelo para que o Canadá solte a diretora financeira "para proteger de maneira eficaz seus direitos e interesses legítimos". Uma porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Hua Chunying,pediu "que as autoridades dos EUA corrijam imediatamente seus erros, retirando o mandado de prisão e não apresentando um pedido formal de extradição".
Segundo ela, Canadá e EUA "abusaram arbitrariamente do tratado bilateral", enquanto a China "expressou repetidamente sua posição sobre esse incidente: qualquer um que tenha juízo normal pode ver que o caso de Meng Wanzhou não é um caso judiciário ordinário". Meng, filha do fundador da Huawei, foi presa em Vancouver no dia 1 de dezembro, a pedido dos EUA, que a acusam de ter violado as sanções americanas ao Irã. O caso virou um embate diplomático entre os três países. A diretora financeira do companhia de telefonia foi solta sob fiança e cumpre prisão domiciliar, mas os EUA pretendem fazer um pedido formal de extradição. Pequim, por sua vez, prendeu dois cidadãos canadenses, alegando "risco à segurança nacional", e condenou um terceiro à morte por tráfico de drogas, sinalizando retaliação. (ANSA)
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