Em Davos, premier italiano faz críticas a União Eurpeia
ROMA, 23 JAN (ANSA) - Foi em Davos, e não em Roma, Berlim ou Bruxelas, que ocorreu o mais novo capítulo do confronto entre a União Europeia (UE) e o governo italiano. O primeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte, discursou nesta quarta-feira (23) no Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça, e fez críticas ao modelo atual de gestão do bloco europeu.
"Precisamos de um novo humanismo, uma visão radicalmente nova da política, que coloque no centro os seres humanos, as famílias e as comunidades", disse Conte diante de uma plateia formada por dezenas de líderes políticos, empresários e acadêmicos. "Essa é a Europa que sonhamos. Uma Europa do povo, feita pelo povo e para o povo".
De acordo com Conte, "os italianos foram pacientes por muitos anos, confiando nas instituições políticas e técnicas europeias".
"A opinião pública europeia, por anos, considerou o 'projeto europeu' como instrumento para enfrentar desafios e protege-los dos impactos negativos, mas hoje está colocando em dúvida sua validade e credibilidade", criticou. "Na Itália, a soberania pertence ao povo".
Em seu discurso, Conte disse que "se orgulha" das medidas tomadas por seu governo na área econômica e social, como os projetos da "renda de cidadania" e a "cota 100". Ele também elogiou a aprovação do Orçamento italiano minimizou as preocupações em relação à solidez dos bancos, negando que o Estado pense em um intervenção. "Prestaremos muita atenção e preparamos instrumentos para o banco Carige. Se necessário, teremos meios para proteger os investidores, mas a solução primária é privada", assegurou.
Em Davos, Conte deu uma entrevista à agência Bloomberg, ocasião em que demonstrou otimismo e disse que o Produto Interno Bruto (PIB) da Itália pode crescer até 1,5% neste ano. Ele ainda pediu reformas na Organização Mundial do Comércio (OMC), alegando que "as regras e instrumentos estão muito velhos", e sugeriu que a França ceda seu lugar no Conselho de Segurança das Nações Unidas para toda a União Europeia.
Fora da tribuna, Conte também se reuniu com o presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, e prometeu uma maior cooperação militar e de defesa entre os dois países. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
"Precisamos de um novo humanismo, uma visão radicalmente nova da política, que coloque no centro os seres humanos, as famílias e as comunidades", disse Conte diante de uma plateia formada por dezenas de líderes políticos, empresários e acadêmicos. "Essa é a Europa que sonhamos. Uma Europa do povo, feita pelo povo e para o povo".
De acordo com Conte, "os italianos foram pacientes por muitos anos, confiando nas instituições políticas e técnicas europeias".
"A opinião pública europeia, por anos, considerou o 'projeto europeu' como instrumento para enfrentar desafios e protege-los dos impactos negativos, mas hoje está colocando em dúvida sua validade e credibilidade", criticou. "Na Itália, a soberania pertence ao povo".
Em seu discurso, Conte disse que "se orgulha" das medidas tomadas por seu governo na área econômica e social, como os projetos da "renda de cidadania" e a "cota 100". Ele também elogiou a aprovação do Orçamento italiano minimizou as preocupações em relação à solidez dos bancos, negando que o Estado pense em um intervenção. "Prestaremos muita atenção e preparamos instrumentos para o banco Carige. Se necessário, teremos meios para proteger os investidores, mas a solução primária é privada", assegurou.
Em Davos, Conte deu uma entrevista à agência Bloomberg, ocasião em que demonstrou otimismo e disse que o Produto Interno Bruto (PIB) da Itália pode crescer até 1,5% neste ano. Ele ainda pediu reformas na Organização Mundial do Comércio (OMC), alegando que "as regras e instrumentos estão muito velhos", e sugeriu que a França ceda seu lugar no Conselho de Segurança das Nações Unidas para toda a União Europeia.
Fora da tribuna, Conte também se reuniu com o presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, e prometeu uma maior cooperação militar e de defesa entre os dois países. (ANSA)
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