Koulibaly 'lamenta' ser um símbolo na luta contra o racismo
NÁPOLES, 24 JAN (ANSA) - O zagueiro do Napoli, Kalidou Koulibaly, afirmou nesta quinta-feira (24) que "lamenta" ser considerado um símbolo na luta contra o racismo. No dia 26 de dezembro, durante a partida entre Napoli e Inter de Milão, pelo Campeonato Italiano, os torcedores do time nerazzurro gritaram ofensas racistas contra o jogador franco-senegalês, que é negro. Os alto-falantes do San Siro chegaram a emitir apelos solicitando o fim das ofensas e alertando que a partida poderia ser suspensa, mas nada aconteceu. Já no segundo tempo, Koulibaly foi expulso após levar cartão amarelo por uma falta e aplaudir ironicamente o árbitro Paolo Mazzoleni, que não tomara nenhuma atitude contra os cânticos racistas.
"Tenho o prazer de ser considerado um símbolo na luta contra o racismo, mas ao mesmo tempo lamento, por que em 2019 não deveria haver necessidade de um símbolo para isso. O mundo fez grandes progressos, mas se ainda tivermos que lutar contra estas coisas, significa que estamos dando um passo atrás", disse o zagueiro, em entrevista aos canais oficiais do Napoli.
Ainda de acordo com Koulibaly, a luta contra a discriminação deveria começar a ser ensinado nas escolas.
Além do zagueiro do Napoli, outros jogadores já sofreram discriminações no futebol italiano, como o atacante Mario Balotelli e o meio-campista Sulley Muntari. Episódios de preconceito racial são frequentes no calcio, tanto por parte da torcida quanto dentro de campo, e as punições para esse tipo de ofensa costumam ser bastante brandas.
Após cumprir dois jogos de suspensão, Koulibaly voltará a campo neste sábado (26), na partida contra o Milan, no San Siro, válida pela 21ª rodada do Campeonato Italiano.(ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
"Tenho o prazer de ser considerado um símbolo na luta contra o racismo, mas ao mesmo tempo lamento, por que em 2019 não deveria haver necessidade de um símbolo para isso. O mundo fez grandes progressos, mas se ainda tivermos que lutar contra estas coisas, significa que estamos dando um passo atrás", disse o zagueiro, em entrevista aos canais oficiais do Napoli.
Ainda de acordo com Koulibaly, a luta contra a discriminação deveria começar a ser ensinado nas escolas.
Além do zagueiro do Napoli, outros jogadores já sofreram discriminações no futebol italiano, como o atacante Mario Balotelli e o meio-campista Sulley Muntari. Episódios de preconceito racial são frequentes no calcio, tanto por parte da torcida quanto dentro de campo, e as punições para esse tipo de ofensa costumam ser bastante brandas.
Após cumprir dois jogos de suspensão, Koulibaly voltará a campo neste sábado (26), na partida contra o Milan, no San Siro, válida pela 21ª rodada do Campeonato Italiano.(ANSA)
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