Maduro enfrenta 3º dia de protestos na Venezuela
ROMA, 24 JAN (ANSA) - O governo de Nicolás Maduro enfrenta nesta quinta-feira (24) o terceiro protesto, um dia depois do líder da Assembleia Nacional da Venezuela, Juan Guaidó, se autoproclamar presidente "encarregado" do país. Até o momento, pelo menos 14 pessoas morreram e 218 manifestantes foram detidos desde que os atos foram iniciados na última terça-feira (22), informou a ONG Observatório Venezuela de Conflitos Sociais (OVCS), em sua conta no Twitter.
O temor é de que o número de vítimas cresça ainda mais hoje durante os novos protestos, que pedem o fim do governo Maduro, e têm registrado grande participação popular.
Estão acontecendo atos nos principais bairros de Caracas. Forças de segurança usam gás lacrimogêneo para tentar dispersar os manifestantes. Ontem(23), Guaidó anunciou diante de centenas de apoiadores, em uma manifestação em Caracas, que assumiria o controle do governo. A atitude foi reconhecida pelos Estados Unidos, Brasil e por mais de 11 países, como Peru, Equador, Costa Rica, Chile, Argentina, Paraguai, Canadá e Guatemala, além do Grupo de Lima da União Europeia (UE), que pediu "eleições livres e credíveis".
"A UE apela fortemente ao início de um processo político imediato que conduza a eleições livres e credíveis, em conformidade com a ordem constitucional", diz uma nota da Alta Representante para a Política Externa da União Europeia, Federica Mogherini.
Maduro, por sua vez, rejeitou a declaração do líder da oposição e acusou Trump de orquestrar um golpe de Estado. No entanto, os Estados Unidos não reconheceram a declaração. O secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, afirmou que não acredita que o governo chavista "tenha autoridade legal para quebrar relações" com seu país.
Apoio A porta-voz do ministério das Relações Exteriores da Rúsia, Maria Zakharova, criticou todos os países ocidentais por seu apoio a Guaidó.
"Os acontecimentos na Venezuela mostram claramente a atitude da comunidade internacional progressista a respeito do direito internacional, da soberania e da não interferência nos assuntos internos de um país em que busca mudar o poder", disse em sua conta no Facebook. Além do governo russo, o presidente da Turquia Recep Tayyip Erdogan declarou seu apoio a Maduro. "Irmão Maduro, mantenha a cabeça erguida, a Turquia está a teu lado", disse o turco em um telefonema, informou o porta-voz da presidência, Ibrahim Kalin.
(ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O temor é de que o número de vítimas cresça ainda mais hoje durante os novos protestos, que pedem o fim do governo Maduro, e têm registrado grande participação popular.
Estão acontecendo atos nos principais bairros de Caracas. Forças de segurança usam gás lacrimogêneo para tentar dispersar os manifestantes. Ontem(23), Guaidó anunciou diante de centenas de apoiadores, em uma manifestação em Caracas, que assumiria o controle do governo. A atitude foi reconhecida pelos Estados Unidos, Brasil e por mais de 11 países, como Peru, Equador, Costa Rica, Chile, Argentina, Paraguai, Canadá e Guatemala, além do Grupo de Lima da União Europeia (UE), que pediu "eleições livres e credíveis".
"A UE apela fortemente ao início de um processo político imediato que conduza a eleições livres e credíveis, em conformidade com a ordem constitucional", diz uma nota da Alta Representante para a Política Externa da União Europeia, Federica Mogherini.
Maduro, por sua vez, rejeitou a declaração do líder da oposição e acusou Trump de orquestrar um golpe de Estado. No entanto, os Estados Unidos não reconheceram a declaração. O secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, afirmou que não acredita que o governo chavista "tenha autoridade legal para quebrar relações" com seu país.
Apoio A porta-voz do ministério das Relações Exteriores da Rúsia, Maria Zakharova, criticou todos os países ocidentais por seu apoio a Guaidó.
"Os acontecimentos na Venezuela mostram claramente a atitude da comunidade internacional progressista a respeito do direito internacional, da soberania e da não interferência nos assuntos internos de um país em que busca mudar o poder", disse em sua conta no Facebook. Além do governo russo, o presidente da Turquia Recep Tayyip Erdogan declarou seu apoio a Maduro. "Irmão Maduro, mantenha a cabeça erguida, a Turquia está a teu lado", disse o turco em um telefonema, informou o porta-voz da presidência, Ibrahim Kalin.
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