Clube italiano deixa campo após episódio de racismo
27/01/2019 20h13
AVELLINO, 27 JAN (ANSA) - Mais um episódio de discriminação racial manchou o calcio neste sábado (26). Donato Trotta, presidente do Serino, time que disputa a divisão Promozione, que equivale à sexta divisão do futebol italiano, tirou sua equipe de campo após um caso de racismo envolvendo o árbitro do jogo e o goleiro do time.
Na partida diante do Real Sarno, pela 20ª rodada do torneio, o goleiro do Serino, o senegalês Gueye Ass Dia, de 25 anos, foi alvo de insultos racistas por parte do árbitro do jogo, após o jogador ter reclamado do gol de empate do time adversário, alegando que estava impedido.
O juiz, por sua vez, mandou Ass "calar a boca" e depois chamou o goleiro de "negro". Ciente das ofensas, Trotta entrou em campo e pediu para sua equipe se retirar do gramado.
"Vendo o meu jogador em lágrimas enquanto ele estava indo para o vestiário, eu decidi retirar a equipe do campo, porque eu não permito que ninguém pise na dignidade dos meus garotos e especialmente na minha. Peço também imediatamente uma investigação federal", disse Trotta à ANSA.
Além de Ass, também foram expulsos no confronto o treinador, o diretor esportivo e um zagueiro do Serino. "A discriminação e as ofensas são cada vez mais frequentes.
Temos que parar o campeonato por uma rodada. Estamos preparando um banner que enviaremos para todas as equipes do grupo para exibição nos estádios", afirmou Trotta.
O Serino voltará a campo no próximo sábado (2), para enfrentar o San Vitaliano, em Nápoles.(ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Na partida diante do Real Sarno, pela 20ª rodada do torneio, o goleiro do Serino, o senegalês Gueye Ass Dia, de 25 anos, foi alvo de insultos racistas por parte do árbitro do jogo, após o jogador ter reclamado do gol de empate do time adversário, alegando que estava impedido.
O juiz, por sua vez, mandou Ass "calar a boca" e depois chamou o goleiro de "negro". Ciente das ofensas, Trotta entrou em campo e pediu para sua equipe se retirar do gramado.
"Vendo o meu jogador em lágrimas enquanto ele estava indo para o vestiário, eu decidi retirar a equipe do campo, porque eu não permito que ninguém pise na dignidade dos meus garotos e especialmente na minha. Peço também imediatamente uma investigação federal", disse Trotta à ANSA.
Além de Ass, também foram expulsos no confronto o treinador, o diretor esportivo e um zagueiro do Serino. "A discriminação e as ofensas são cada vez mais frequentes.
Temos que parar o campeonato por uma rodada. Estamos preparando um banner que enviaremos para todas as equipes do grupo para exibição nos estádios", afirmou Trotta.
O Serino voltará a campo no próximo sábado (2), para enfrentar o San Vitaliano, em Nápoles.(ANSA)