Huawei rebate acusações, e China denuncia 'repressão'
PEQUIM, 29 JAN (ANSA) - A gigante chinesa de tecnologia Huawei rechaçou nesta terça-feira (29) as denúncias apresentadas pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos, que acusa da diretora financeira da empresa, Meng Wanzhou, de violar as sanções contra o Irã.
Além disso, a Huawei é suspeita de ter vendido equipamentos de telecomunicações que seriam usados pelo governo da China para espionagem e de roubar segredos da rival americana T-Mobile.
Por meio de uma nota, a companhia disse que "nunca cometeu as violações citadas" e que "não conhece nenhuma irregularidade" por parte de Meng, que também é filha do fundador do grupo.
A executiva foi detida em 1º de dezembro, em Vancouver, no Canadá, e só deixou a cadeia mediante pagamento de fiança, mas não pode deixar o país. Os Estados Unidos querem sua extradição.
O Ministério das Relações Exteriores da China criticou as ações contra a Huawei e garantiu que protegerá seus interesses comerciais. Para Pequim, trata-se de uma "repressão irracional" contra empresas chinesas.
A formalização das denúncias coincide com a chegada do vice-primeiro-ministro chinês, Liu He, a Washington, nesta terça-feira (29), para mais uma rodada de negociações comerciais com os EUA. As tratativas ocorrerão em 30 e 31 de janeiro, no âmbito de uma "trégua" de 90 dias que vale até o início de março.
"Espero progressos significativos", declarou o secretário de Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin. Se não houver acordo durante a trégua, os dois lados podem estabelecer sobretaxas alfandegárias de 25%. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Além disso, a Huawei é suspeita de ter vendido equipamentos de telecomunicações que seriam usados pelo governo da China para espionagem e de roubar segredos da rival americana T-Mobile.
Por meio de uma nota, a companhia disse que "nunca cometeu as violações citadas" e que "não conhece nenhuma irregularidade" por parte de Meng, que também é filha do fundador do grupo.
A executiva foi detida em 1º de dezembro, em Vancouver, no Canadá, e só deixou a cadeia mediante pagamento de fiança, mas não pode deixar o país. Os Estados Unidos querem sua extradição.
O Ministério das Relações Exteriores da China criticou as ações contra a Huawei e garantiu que protegerá seus interesses comerciais. Para Pequim, trata-se de uma "repressão irracional" contra empresas chinesas.
A formalização das denúncias coincide com a chegada do vice-primeiro-ministro chinês, Liu He, a Washington, nesta terça-feira (29), para mais uma rodada de negociações comerciais com os EUA. As tratativas ocorrerão em 30 e 31 de janeiro, no âmbito de uma "trégua" de 90 dias que vale até o início de março.
"Espero progressos significativos", declarou o secretário de Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin. Se não houver acordo durante a trégua, os dois lados podem estabelecer sobretaxas alfandegárias de 25%. (ANSA)
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