Itália anuncia acordo para acolher 47 migrantes
MILÃO, 30 JAN (ANSA) - Após cinco dias de impasse, o navio da ONG alemã Sea Watch poderá desembarcar 47 migrantes resgatados no Mediterrâneo Central no porto de Siracusa, na Sicília, sul da Itália.
O anúncio foi feito nesta quarta-feira (30) pelo primeiro-ministro Giuseppe Conte, depois de seis países da União Europeia terem se comprometido a participar da redistribuição dos deslocados internacionais.
"Daqui a algumas horas começarão as operações de desembarque da Sea Watch", disse o premier, após um encontro em Milão com o prefeito Giuseppe Sala. As nações que se ofereceram para acolher os migrantes são: Alemanha, França, Luxemburgo, Malta, Portugal e Romênia.
O navio resgatou as 47 pessoas na costa da Líbia, no último dia 19 de janeiro, e entrou em águas territoriais italianas na sexta-feira passada (25), para se proteger do mau tempo em alto-mar. A Itália acusa a ONG de ter descumprido a lei ao não coordenar o salvamento com as autoridades do país africano.
Dessa forma, os migrantes teriam de ser levados de volta à Líbia, mas as entidades que atuam no Mediterrâneo denunciam violações de direitos humanos nos centros de detenção do país e não o consideram um "porto seguro".
O navio da Sea Watch já havia se envolvido em polêmica nos primeiros dias do ano, após ter ficado mais de duas semanas bloqueado em Malta com 32 migrantes a bordo. O desembarque só foi autorizado quando oito países europeus, inclusive a Itália, se comprometeram em acolher os deslocados. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O anúncio foi feito nesta quarta-feira (30) pelo primeiro-ministro Giuseppe Conte, depois de seis países da União Europeia terem se comprometido a participar da redistribuição dos deslocados internacionais.
"Daqui a algumas horas começarão as operações de desembarque da Sea Watch", disse o premier, após um encontro em Milão com o prefeito Giuseppe Sala. As nações que se ofereceram para acolher os migrantes são: Alemanha, França, Luxemburgo, Malta, Portugal e Romênia.
O navio resgatou as 47 pessoas na costa da Líbia, no último dia 19 de janeiro, e entrou em águas territoriais italianas na sexta-feira passada (25), para se proteger do mau tempo em alto-mar. A Itália acusa a ONG de ter descumprido a lei ao não coordenar o salvamento com as autoridades do país africano.
Dessa forma, os migrantes teriam de ser levados de volta à Líbia, mas as entidades que atuam no Mediterrâneo denunciam violações de direitos humanos nos centros de detenção do país e não o consideram um "porto seguro".
O navio da Sea Watch já havia se envolvido em polêmica nos primeiros dias do ano, após ter ficado mais de duas semanas bloqueado em Malta com 32 migrantes a bordo. O desembarque só foi autorizado quando oito países europeus, inclusive a Itália, se comprometeram em acolher os deslocados. (ANSA)
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