Brasil estuda renegociar dívida venezuelana
SÃO PAULO, 01 FEV (ANSA) - O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Ernesto Araújo, afirmou nesta sexta-feira (1º) que o governo Bolsonaro pode renegociar parte da dívida da Venezuela caso Nicolás Maduro deixe o poder.
O país vizinho deve cerca de US$ 800 milhões ao Brasil, montante cuja maior parte é originária de empréstimos feitos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes). Já o Brasil deve aproximadamente US$ 30 milhões à Venezuela, devido às dificuldades de pagar pela energia fornecida a Roraima em função das sanções americanas.
"A ideia seria reunir esforços de diferentes áreas. Uma das questões da discussão seria a questão da dívida da Venezuela, mas ainda não temos propostas concretas", disse Araújo. Uma das hipóteses seria "trocar" a dívida venezuelana pelo fornecimento de energia a Roraima.
Segundo o chanceler, a questão será discutida em um grupo interministerial, já que a renegociação da dívida também envolveria outras pastas. O Brasil vem apoiando ativamente o autoproclamado presidente interino Juan Guaidó, em alinhamento com os Estados Unidos.
Araújo afirmou que a Venezuela vive hoje um "genocídio silencioso" e ainda rechaçou a hipótese de mediação entre a "ditadura" de Maduro e a oposição. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O país vizinho deve cerca de US$ 800 milhões ao Brasil, montante cuja maior parte é originária de empréstimos feitos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes). Já o Brasil deve aproximadamente US$ 30 milhões à Venezuela, devido às dificuldades de pagar pela energia fornecida a Roraima em função das sanções americanas.
"A ideia seria reunir esforços de diferentes áreas. Uma das questões da discussão seria a questão da dívida da Venezuela, mas ainda não temos propostas concretas", disse Araújo. Uma das hipóteses seria "trocar" a dívida venezuelana pelo fornecimento de energia a Roraima.
Segundo o chanceler, a questão será discutida em um grupo interministerial, já que a renegociação da dívida também envolveria outras pastas. O Brasil vem apoiando ativamente o autoproclamado presidente interino Juan Guaidó, em alinhamento com os Estados Unidos.
Araújo afirmou que a Venezuela vive hoje um "genocídio silencioso" e ainda rechaçou a hipótese de mediação entre a "ditadura" de Maduro e a oposição. (ANSA)
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