Governo Trump anuncia saída de acordo nuclear com Rússia
WASHINGTON, 1 FEV (ANSA) - O secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, anunciou nesta sexta-feira (1) a saída do país do histórico pacto nuclear com a Rússia a partir do próximo sábado (2). O governo do presidente Donald Trump acusa a Rússia de descumprir o Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermediário (INF) de 1997, há anos.
De acordo com Washington, o novo míssil russo Novator 9M729 viola o acordo, que proíbe os dois países de instalarem mísseis terrestres de alcance curto e intermediário na Europa.
"A Rússia violou por anos, sem escrúpulos, o tratado de armas nucleares e não mostrou nenhum compromisso sério de respeitá-lo", disse Pompeo.
No entanto, o governo de Vladimir Putin nega as acusações e afirma que o alcance do míssil o exclui do acordo. Para os russos, os EUA estão criando pretexto para abandonar o tratado. Segundo Pompeo, o prazo para os Estados Unidos realizarem sua retirada completa do acordo será de seis meses, tempo suficiente para os dois países "trabalharem em um novo entendimento".
Hoje cedo, os ministros de Relações Exteriores de Alemanha, Áustria, Bélgica, Hungria, Lituânia e Letônia chegaram a fazer um apelo pedindo diálogo para evitar que o tratado deixasse de ser aplicado. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
De acordo com Washington, o novo míssil russo Novator 9M729 viola o acordo, que proíbe os dois países de instalarem mísseis terrestres de alcance curto e intermediário na Europa.
"A Rússia violou por anos, sem escrúpulos, o tratado de armas nucleares e não mostrou nenhum compromisso sério de respeitá-lo", disse Pompeo.
No entanto, o governo de Vladimir Putin nega as acusações e afirma que o alcance do míssil o exclui do acordo. Para os russos, os EUA estão criando pretexto para abandonar o tratado. Segundo Pompeo, o prazo para os Estados Unidos realizarem sua retirada completa do acordo será de seis meses, tempo suficiente para os dois países "trabalharem em um novo entendimento".
Hoje cedo, os ministros de Relações Exteriores de Alemanha, Áustria, Bélgica, Hungria, Lituânia e Letônia chegaram a fazer um apelo pedindo diálogo para evitar que o tratado deixasse de ser aplicado. (ANSA)
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