Itália barra resolução pró-Guaidó na UE
BRUXELAS, 01 FEV (ANSA) - A Itália foi o único dos 28 países da União Europeia a vetar uma resolução para admitir o papel de Juan Guaidó como presidente interino da Venezuela até novas eleições.
A discussão ocorreu na última quinta-feira (31), durante uma reunião dos chefes de diplomacia dos Estados-membros em Bucareste, na Romênia, que exerce a presidência rotativa do bloco.
A proposta foi apresentada pela ministra das Relações Exteriores da Suécia, Margot Wallstrom, e previa um reconhecimento "implícito" de Guaidó, mas não formal. O texto expressava apoio ao oposicionista em seu "papel institucional", para "levar adiante a preparação de eleições livres e democráticas".
Até a Grécia, que havia se colocado contra o reconhecimento formal de Guaidó, teria aceitado a proposta da Suécia. A alta representante da UE para Política Externa, Federica Mogherini, que é italiana, tentou encontrar um ponto em comum, mas não houve unanimidade em torno do texto.
Das cinco principais potências da União Europeia, quatro - Alemanha, Espanha, França e Reino Unido - deram um ultimato para Nicolás Maduro convocar novas eleições, ou apoiarão Guaidó. A Itália, por sua vez, está dividida.
O antissistema Movimento 5 Estrelas (M5S), maior partido da base aliada, criticou o apoio internacional a Guaidó e denunciou o risco de repetir o cenário da Líbia, que vive fragmentada desde a queda de Kadafi.
Já a ultranacionalista Liga, do ministro do Interior Matteo Salvini, não considera mais Maduro como presidente da Venezuela e defende sua saída do poder. Em função disso, o governo italiano não se posicionou claramente de nenhum lado. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A discussão ocorreu na última quinta-feira (31), durante uma reunião dos chefes de diplomacia dos Estados-membros em Bucareste, na Romênia, que exerce a presidência rotativa do bloco.
A proposta foi apresentada pela ministra das Relações Exteriores da Suécia, Margot Wallstrom, e previa um reconhecimento "implícito" de Guaidó, mas não formal. O texto expressava apoio ao oposicionista em seu "papel institucional", para "levar adiante a preparação de eleições livres e democráticas".
Até a Grécia, que havia se colocado contra o reconhecimento formal de Guaidó, teria aceitado a proposta da Suécia. A alta representante da UE para Política Externa, Federica Mogherini, que é italiana, tentou encontrar um ponto em comum, mas não houve unanimidade em torno do texto.
Das cinco principais potências da União Europeia, quatro - Alemanha, Espanha, França e Reino Unido - deram um ultimato para Nicolás Maduro convocar novas eleições, ou apoiarão Guaidó. A Itália, por sua vez, está dividida.
O antissistema Movimento 5 Estrelas (M5S), maior partido da base aliada, criticou o apoio internacional a Guaidó e denunciou o risco de repetir o cenário da Líbia, que vive fragmentada desde a queda de Kadafi.
Já a ultranacionalista Liga, do ministro do Interior Matteo Salvini, não considera mais Maduro como presidente da Venezuela e defende sua saída do poder. Em função disso, o governo italiano não se posicionou claramente de nenhum lado. (ANSA)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.