Itália impede navio de ONG de voltar ao mar
ROMA, 01 FEV (ANSA) - A Guarda Costeira da Itália impediu o navio da ONG alemã Sea Watch, que desembarcara 47 migrantes em Catânia, na Sicília, na última quinta-feira (31), de seguir viagem no Mediterrâneo para realizar novas operações de resgate.
Segundo as autoridades, foram constatadas "uma série de inconformidades" sobre a "segurança da navegação" e a respeito da "tutela do ambiente marinho". Enquanto tais problemas não forem resolvidos, diz a Guarda Costeira, o navio não poderá sair de Catânia.
A corporação, no entanto, não informou quais foram as irregularidades constatadas na embarcação. "As autoridades, sob clara pressão política, estão em busca de qualquer pretexto técnico para parar a atividade de socorro no mar", disse a Sea Watch.
O ministro de Infraestrutura da Itália, Danilo Toninelli, afirma que o navio da ONG está registrado na Holanda como "iate", mas a entidade alega que isso não interfere em seu trabalho.
"O Sea Watch 3 ainda está registrado como iate, já que não é um navio comercial. Todos sabem disso, e isso não interfere na classificação do barco como navio de resgate. Diga algo novo", rebateu a organização.
Os 47 migrantes ficaram bloqueados na costa da Sicília por seis dias e só puderam desembarcar após um acordo para redistribuí-los por sete países da União Europeia. A Itália acusa as ONGs de descumprirem as leis ao realizar resgates na área de operação da Guarda Costeira da Líbia, enquanto as entidades dizem que o país africano não é um "porto seguro" para os migrantes nem respeita seus direitos humanos.
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Segundo as autoridades, foram constatadas "uma série de inconformidades" sobre a "segurança da navegação" e a respeito da "tutela do ambiente marinho". Enquanto tais problemas não forem resolvidos, diz a Guarda Costeira, o navio não poderá sair de Catânia.
A corporação, no entanto, não informou quais foram as irregularidades constatadas na embarcação. "As autoridades, sob clara pressão política, estão em busca de qualquer pretexto técnico para parar a atividade de socorro no mar", disse a Sea Watch.
O ministro de Infraestrutura da Itália, Danilo Toninelli, afirma que o navio da ONG está registrado na Holanda como "iate", mas a entidade alega que isso não interfere em seu trabalho.
"O Sea Watch 3 ainda está registrado como iate, já que não é um navio comercial. Todos sabem disso, e isso não interfere na classificação do barco como navio de resgate. Diga algo novo", rebateu a organização.
Os 47 migrantes ficaram bloqueados na costa da Sicília por seis dias e só puderam desembarcar após um acordo para redistribuí-los por sete países da União Europeia. A Itália acusa as ONGs de descumprirem as leis ao realizar resgates na área de operação da Guarda Costeira da Líbia, enquanto as entidades dizem que o país africano não é um "porto seguro" para os migrantes nem respeita seus direitos humanos.
(ANSA)
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