Após EUA, Rússia se retira de acordo de armas nucleares
MOSCOU, 2 FEV (ANSA) - O presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou hoje (2) que cancelará a participação do país no Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermediário (INF, na sigla em inglês). A decisão vem após os Estados Unidos se retirarem do acordo.
"Vamos fazer o seguinte. Nossa resposta será espelhada. Os parceiros norte-americanos anunciaram que suspendem sua participação do INF, nós também iremos suspender a nossa. Eles anunciaram que estão desenvolvendo investigações e pesquisas, e nós iremos fazer o mesmo", afirmou Putin, durante um encontro com seus ministros das Relações Exteriores e da Defesa, Serguei Lavrov e Serguei Shoigu.
O presidente ressaltou que a Rússia começará a desenvolver novos mísseis de curto e médio alcance, mas que não pretende entrar em uma corrida armamentista. Putin também pediu que seu governo não tente mais conversar ou dialogar sobre o tratado. Ele sugeriu que os russos esperem "até que nossos parceiros estejam prontos para ter conosco um diálogo entre iguais e substancial sobre esse assunto importantíssimo".
Ontem, o líder dos EUA, o republicano Donald Trump, confirmou a saída do país do tratado. O INF era um acordo internacional entre Estados Unidos e União Soviética assinado na cidade de Washington, em 8 de dezembro de 1987. Firmaram o tratado o então presidente norte-americano, Ronald Reagan, e secretário-geral soviético, Mikhail Gorbachev.
O acordo previa a eliminação dos mísseis balísticos e de cruzeiro, nucleares ou convencionais, cujo alcance estivesse entre 500 e 5 500 km, além de permitir a qualquer das partes inspecionar as instalações militares da outra.
Com a dissolução do acordo, a Europa e outras potências, como a China, demonstraram preocupação com uma possível tensão militar nos moldes da Guerra Fria. "A China incentiva os EUA e a Rússia a manterem o INF, advertindo que a retirada do governo Trump, anunciada ontem, poderia causar consequências negativas", emitiu uma nota o Ministério das Relações Exteriores de Pequim. "A China é contrária à retirada dos EUA e solicita que o país e a Rússia resolvam de maneira adequada suas diferenças através de um diálogo construtivo". (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
"Vamos fazer o seguinte. Nossa resposta será espelhada. Os parceiros norte-americanos anunciaram que suspendem sua participação do INF, nós também iremos suspender a nossa. Eles anunciaram que estão desenvolvendo investigações e pesquisas, e nós iremos fazer o mesmo", afirmou Putin, durante um encontro com seus ministros das Relações Exteriores e da Defesa, Serguei Lavrov e Serguei Shoigu.
O presidente ressaltou que a Rússia começará a desenvolver novos mísseis de curto e médio alcance, mas que não pretende entrar em uma corrida armamentista. Putin também pediu que seu governo não tente mais conversar ou dialogar sobre o tratado. Ele sugeriu que os russos esperem "até que nossos parceiros estejam prontos para ter conosco um diálogo entre iguais e substancial sobre esse assunto importantíssimo".
Ontem, o líder dos EUA, o republicano Donald Trump, confirmou a saída do país do tratado. O INF era um acordo internacional entre Estados Unidos e União Soviética assinado na cidade de Washington, em 8 de dezembro de 1987. Firmaram o tratado o então presidente norte-americano, Ronald Reagan, e secretário-geral soviético, Mikhail Gorbachev.
O acordo previa a eliminação dos mísseis balísticos e de cruzeiro, nucleares ou convencionais, cujo alcance estivesse entre 500 e 5 500 km, além de permitir a qualquer das partes inspecionar as instalações militares da outra.
Com a dissolução do acordo, a Europa e outras potências, como a China, demonstraram preocupação com uma possível tensão militar nos moldes da Guerra Fria. "A China incentiva os EUA e a Rússia a manterem o INF, advertindo que a retirada do governo Trump, anunciada ontem, poderia causar consequências negativas", emitiu uma nota o Ministério das Relações Exteriores de Pequim. "A China é contrária à retirada dos EUA e solicita que o país e a Rússia resolvam de maneira adequada suas diferenças através de um diálogo construtivo". (ANSA)
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