Itália abre inquérito sobre desembarque de 47 migrantes
CATÂNIA, 04 FEV (ANSA) - O Ministério Público de Catânia, no sul da Itália, abriu uma investigação por "formação de quadrilha destinada à facilitação da imigração clandestina" referente ao navio da ONG alemã Sea Watch, que desembarcara 47 migrantes no país em 31 de janeiro.
Segundo o procurador do caso, Carmelo Zuccaro, não foi identificada nenhuma conduta criminosa na fase de socorro aos deslocados internacionais ou na decisão de navegar rumo à Sicília, mas há "dados significativos sobre a idoneidade técnica e estrutural do navio para realizar uma atividade sistemática de socorro no mar".
O objetivo do inquérito seria identificar eventuais traficantes de seres humanos da Líbia. A embarcação está bloqueada no Porto de Catânia, já que o Ministério do Interior havia denunciado "uma série de inconformidades" sobre a "segurança da navegação", hipótese descartada por Zuccaro.
Os 47 migrantes ficaram bloqueados na costa da Sicília por seis dias e só puderam desembarcar após um acordo para redistribuí-los por sete países da União Europeia. Zuccaro é o mesmo procurador que, em 2017, causou polêmica ao acusar as ONGs que atuam no Mediterrâneo de ligação com traficantes de seres humanos.
Mais tarde, no entanto, ele reconheceu que não havia nenhuma prova contra as entidades, e o inquérito não avançou. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Segundo o procurador do caso, Carmelo Zuccaro, não foi identificada nenhuma conduta criminosa na fase de socorro aos deslocados internacionais ou na decisão de navegar rumo à Sicília, mas há "dados significativos sobre a idoneidade técnica e estrutural do navio para realizar uma atividade sistemática de socorro no mar".
O objetivo do inquérito seria identificar eventuais traficantes de seres humanos da Líbia. A embarcação está bloqueada no Porto de Catânia, já que o Ministério do Interior havia denunciado "uma série de inconformidades" sobre a "segurança da navegação", hipótese descartada por Zuccaro.
Os 47 migrantes ficaram bloqueados na costa da Sicília por seis dias e só puderam desembarcar após um acordo para redistribuí-los por sete países da União Europeia. Zuccaro é o mesmo procurador que, em 2017, causou polêmica ao acusar as ONGs que atuam no Mediterrâneo de ligação com traficantes de seres humanos.
Mais tarde, no entanto, ele reconheceu que não havia nenhuma prova contra as entidades, e o inquérito não avançou. (ANSA)
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