MP denuncia 25 por avalanche em hotel na Itália
PESCARA, 06 FEV (ANSA) - O Ministério Público de Pescara denunciou nesta quarta-feira (6) 24 pessoas e uma empresa no inquérito sobre a avalanche que destruiu o Hotel Rigopiano, em Farindola, centro da Itália, em 18 de janeiro de 2017. A tragédia deixou 29 mortos.
Entre os denunciados estão o prefeito de Farindola, Ilario Lacchetta, e os ex-chefes da Província de Pescara Antonio Di Marco e Francesco Provolo, além de outros dirigentes provinciais e regionais.
Os 25 sujeitos podem responder por desastre culposo, lesões culposas, homicídios culposos, falsidade ideológica, construção abusiva e abuso de poder, além de diversos delitos ambientais.
O Ministério Público atribui a essas pessoas a construção de um hotel em uma zona de elevado risco de avalanche, perigo que não levantou objeções por parte de órgãos municipais e regionais.
Além disso, os procuradores dizem que o Rigopiano devia permanecer fechado no inverno.
O hotel ficava na cidade de Farindola, na Cordilheira dos Apeninos, e foi completamente destruído. Os hóspedes e funcionários que faleceram na avalanche estavam apenas aguardando o envio de um caminhão limpa-neve para ir embora, após uma série de terremotos na região.
O processo também deve investigar por que não foi feito um mapa de risco de avalanches e possíveis atrasos na ativação do resgate. A operação de socorro dos hóspedes e funcionários do Rigopiano só teve início às 10h de 18 de janeiro, cerca de oito horas antes da avalanche - no momento do deslizamento, as vítimas estavam no saguão do hotel.
Cabe agora ao Tribunal de Pescara decidir se aceita ou não a denúncia do Ministério Público. Confira abaixo a lista completa dos outros 22 denunciados: - Carlo Visca, diretor do Departamento de Proteção Civil entre 2009 e 2012.
- Vincenzo Antenucci, dirigente do Serviço de Prevenção de Riscos entre 2001 e 2013.
- Enrico Colangeli, técnico da Prefeitura de Farindola.
- Bruno Di Tommaso, administrador do hotel e responsável pela empresa Gran Sasso Resort & Spa, dona do Rigopiano.
- Paolo D'Incecco, Ida De Cesaris e Mauro Di Blasio, dirigentes da Província de Pescara.
- Leonardo Bianco, ex-chefe de gabinete da Província de Pescara.
- Pierluigi Caputi, diretor de Obras Públicas da região de Abruzzo até 2014.
- Marco Paolo Del Rosso, empreendedor que pediu autorização para construir o hotel.
- Carlo Giovani, dirigente da Proteção Civil.
- Massimiliano Giancaterino e Antonio De Vico, ex-prefeitos de Farindola.
- Luciano Sbaraglia, geólogo.
- Antonio Sorgi, diretor da Direção Nacional de Parques de Abruzzo.
- Giuseppe Gatto, redator de um relatório técnico sobre o pedido de socorro feito pelo Rigopiano.
- Andrea Marrone, consultor encarregado por Di Tommaso de adequar o hotel às normas de prevenção de infortúnios.
- Emidio Rocco Primavera, diretor do Departamento de Obras Públicas.
- Giulio Honorati, comandante da Polícia Provincial de Pescara.
- Tino Chiappino, técnico da Província de Pescara.
- Sabatino Belmaggio, responsável pelo serviço de prevenção de avalanches até 2016.
- A empresa Gran Sasso Resort & Spa. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Entre os denunciados estão o prefeito de Farindola, Ilario Lacchetta, e os ex-chefes da Província de Pescara Antonio Di Marco e Francesco Provolo, além de outros dirigentes provinciais e regionais.
Os 25 sujeitos podem responder por desastre culposo, lesões culposas, homicídios culposos, falsidade ideológica, construção abusiva e abuso de poder, além de diversos delitos ambientais.
O Ministério Público atribui a essas pessoas a construção de um hotel em uma zona de elevado risco de avalanche, perigo que não levantou objeções por parte de órgãos municipais e regionais.
Além disso, os procuradores dizem que o Rigopiano devia permanecer fechado no inverno.
O hotel ficava na cidade de Farindola, na Cordilheira dos Apeninos, e foi completamente destruído. Os hóspedes e funcionários que faleceram na avalanche estavam apenas aguardando o envio de um caminhão limpa-neve para ir embora, após uma série de terremotos na região.
O processo também deve investigar por que não foi feito um mapa de risco de avalanches e possíveis atrasos na ativação do resgate. A operação de socorro dos hóspedes e funcionários do Rigopiano só teve início às 10h de 18 de janeiro, cerca de oito horas antes da avalanche - no momento do deslizamento, as vítimas estavam no saguão do hotel.
Cabe agora ao Tribunal de Pescara decidir se aceita ou não a denúncia do Ministério Público. Confira abaixo a lista completa dos outros 22 denunciados: - Carlo Visca, diretor do Departamento de Proteção Civil entre 2009 e 2012.
- Vincenzo Antenucci, dirigente do Serviço de Prevenção de Riscos entre 2001 e 2013.
- Enrico Colangeli, técnico da Prefeitura de Farindola.
- Bruno Di Tommaso, administrador do hotel e responsável pela empresa Gran Sasso Resort & Spa, dona do Rigopiano.
- Paolo D'Incecco, Ida De Cesaris e Mauro Di Blasio, dirigentes da Província de Pescara.
- Leonardo Bianco, ex-chefe de gabinete da Província de Pescara.
- Pierluigi Caputi, diretor de Obras Públicas da região de Abruzzo até 2014.
- Marco Paolo Del Rosso, empreendedor que pediu autorização para construir o hotel.
- Carlo Giovani, dirigente da Proteção Civil.
- Massimiliano Giancaterino e Antonio De Vico, ex-prefeitos de Farindola.
- Luciano Sbaraglia, geólogo.
- Antonio Sorgi, diretor da Direção Nacional de Parques de Abruzzo.
- Giuseppe Gatto, redator de um relatório técnico sobre o pedido de socorro feito pelo Rigopiano.
- Andrea Marrone, consultor encarregado por Di Tommaso de adequar o hotel às normas de prevenção de infortúnios.
- Emidio Rocco Primavera, diretor do Departamento de Obras Públicas.
- Giulio Honorati, comandante da Polícia Provincial de Pescara.
- Tino Chiappino, técnico da Província de Pescara.
- Sabatino Belmaggio, responsável pelo serviço de prevenção de avalanches até 2016.
- A empresa Gran Sasso Resort & Spa. (ANSA)
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