MP pede fim de inquérito contra ministros por Battisti
ROMA, 06 FEV (ANSA) - O Ministério Público de Roma pediu nesta quarta-feira (6) o arquivamento do inquérito contra os ministros do Interior, Matteo Salvini, e da Justiça, Alfonso Bonafede, por conta da exposição de Cesare Battisti em sua chegada à Italia.
A denúncia havia sido feita pela Câmara Penal de Roma, órgão que reúne advogados penalistas da capital italiana, e fazia referência ao artigo terceiro da Convenção Europeia de Direitos Humanos, que proíbe "tratamentos desumanos e degradantes" a detentos.
A entidade questionava a exposição feita por Salvini e Bonafede de Battisti em sua chegada à Itália, no último dia 14 de janeiro. O ministro da Justiça chegou até a publicar um vídeo em estilo clipe musical para retratar a prisão do ex-membro do grupo terrorista Proletários Armados pelo Comunismo (PAC).
A decisão sobre o arquivamento, no entanto, cabe ao Tribunal dos Ministros, já que Salvini e Bonafede possuem foro privilegiado.
Ainda que a corte rejeite o pedido e decida prosseguir com o inquérito, a realização do processo dependeria da aprovação do Parlamento.
Battisti cumpre pena de prisão perpétua por quatro assassinatos cometidos na década de 1970, após ter passado quase 40 anos foragido. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A denúncia havia sido feita pela Câmara Penal de Roma, órgão que reúne advogados penalistas da capital italiana, e fazia referência ao artigo terceiro da Convenção Europeia de Direitos Humanos, que proíbe "tratamentos desumanos e degradantes" a detentos.
A entidade questionava a exposição feita por Salvini e Bonafede de Battisti em sua chegada à Itália, no último dia 14 de janeiro. O ministro da Justiça chegou até a publicar um vídeo em estilo clipe musical para retratar a prisão do ex-membro do grupo terrorista Proletários Armados pelo Comunismo (PAC).
A decisão sobre o arquivamento, no entanto, cabe ao Tribunal dos Ministros, já que Salvini e Bonafede possuem foro privilegiado.
Ainda que a corte rejeite o pedido e decida prosseguir com o inquérito, a realização do processo dependeria da aprovação do Parlamento.
Battisti cumpre pena de prisão perpétua por quatro assassinatos cometidos na década de 1970, após ter passado quase 40 anos foragido. (ANSA)
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