Venezuelanos protestam na Itália e pedem apoio a Guaidó
ROMA, 06 FEV (ANSA) - Um grupo de cerca de 50 venezuelanos que vivem na Itália protestou nesta quarta-feira (6), em frente à sede do governo, em Roma, contra a decisão de não reconhecer Juan Guaidó como presidente interino do país latino.
A manifestação teve como objetivo aumentar a pressão sobre o partido antissistema Movimento 5 Estrelas (M5S), que se recusa a aceitar a legitimidade de Guaidó, apesar de a outra legenda da base aliada, a ultranacionalista Liga, já ter se posicionado abertamente em favor do líder de oposição.
"Estamos aqui para protestar e expressar nosso lamento pelo fato de o governo italiano não ter reconhecido o encargo que foi dado por nossa Constituição ao presidente interino Juan Guaidó", afirmou o porta-voz do Comitê Venezuelanos na Itália, Carlos Cosmo Gullì. Atualmente, o país europeu abriga cerca de 8 mil venezuelanos.
Mais da metade dos Estados-membros da União Europeia já reconheceu a legitimidade de Guaidó, incluindo Alemanha, Espanha, França e Reino Unido, mas Roma preferiu se abster de tomar lado na crise venezuelana e defendeu apenas a realização de "eleições livres e transparentes o mais rápido possível".
"Sabemos que o vento negativo chega do Movimento 5 Estrelas, que, perseguindo um sonho revolucionário, está apoiando um criminoso, um ditador", atacou Gullì. Já uma manifestante afirmou que vive na Itália há 20 anos e que sente "vergonha" por causa da postura do governo sobre a Venezuela.
"Levar Maduro a eleições é como se os judeus tivessem votado em Hitler. É evidente que Maduro não pode participar de eleições, a Itália precisa entender isso", disse ela. O protesto teve a presença de parlamentares de partidos de oposição e até da Liga, que governa em aliança com o M5S.
"Não é uma questão política, mas de direitos humanos. Espero que o M5S reflita", afirmou o deputado Francesco Zicchieri, da legenda de extrema direita. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A manifestação teve como objetivo aumentar a pressão sobre o partido antissistema Movimento 5 Estrelas (M5S), que se recusa a aceitar a legitimidade de Guaidó, apesar de a outra legenda da base aliada, a ultranacionalista Liga, já ter se posicionado abertamente em favor do líder de oposição.
"Estamos aqui para protestar e expressar nosso lamento pelo fato de o governo italiano não ter reconhecido o encargo que foi dado por nossa Constituição ao presidente interino Juan Guaidó", afirmou o porta-voz do Comitê Venezuelanos na Itália, Carlos Cosmo Gullì. Atualmente, o país europeu abriga cerca de 8 mil venezuelanos.
Mais da metade dos Estados-membros da União Europeia já reconheceu a legitimidade de Guaidó, incluindo Alemanha, Espanha, França e Reino Unido, mas Roma preferiu se abster de tomar lado na crise venezuelana e defendeu apenas a realização de "eleições livres e transparentes o mais rápido possível".
"Sabemos que o vento negativo chega do Movimento 5 Estrelas, que, perseguindo um sonho revolucionário, está apoiando um criminoso, um ditador", atacou Gullì. Já uma manifestante afirmou que vive na Itália há 20 anos e que sente "vergonha" por causa da postura do governo sobre a Venezuela.
"Levar Maduro a eleições é como se os judeus tivessem votado em Hitler. É evidente que Maduro não pode participar de eleições, a Itália precisa entender isso", disse ela. O protesto teve a presença de parlamentares de partidos de oposição e até da Liga, que governa em aliança com o M5S.
"Não é uma questão política, mas de direitos humanos. Espero que o M5S reflita", afirmou o deputado Francesco Zicchieri, da legenda de extrema direita. (ANSA)
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