Crise diplomática com a França pode afetar venda da Alitalia
ROMA, 08 FEV (ANSA) - O grupo franco-holandês Air France-KLM teria desistido de participar da operação de resgate da companhia aérea Alitalia, que deve ser assumida pela estatal italiana Ferrovie dello Stato (FS).
Segundo o jornal de economia Il Sole 24 Ore, a decisão se deve a "motivos político-institucionais na sequência da convocação do embaixador da França em Roma para consultas".
Paris decidiu chamar de volta seu representante na capital italiana após o ministro do Desenvolvimento Econômico e vice-premier Luigi Di Maio, que representa o governo nas negociações sobre a Alitalia, ter se reunido com um integrante do movimento dos "coletes amarelos", que prega a derrubada do presidente Emmanuel Macron.
Os comissários nomeados pelo governo da Itália para conduzir o processo de venda da companhia aérea já aceitaram uma oferta da FS, que está condicionada à participação de grupos privados.
Segundo o jornal Il Sole, a estatal ferroviária contava com a ajuda de um consórcio entre Air France-KLM e a americana Delta para salvar a Alitalia.
"Estou acompanhando o caso Alitalia há vários meses, o entusiasmo da Air France não esfriou agora", disse Di Maio. O grupo franco-holandês já foi o principal acionista da companhia aérea italiana, mas abriu mão de espaço com a entrada da Etihad Airways no corpo acionário.
Atualmente, a empresa árabe tem 49% da Alitalia, e os outros 51% estão nas mãos da holding Compagnia Aerea Italiana (CAI) - a Air France-KLM ainda detém uma pequena participação na CAI. Já o Estado da França possui 14,3% do grupo franco-holandês.
Recentemente, o Parlamento aprovou em definitivo um decreto-lei que estende para 30 de junho de 2019 o prazo para a Alitalia restituir um empréstimo-ponte de 900 milhões de euros feito pelo governo italiano. A data limite já foi alterada duas vezes em função do impasse na venda da empresa, que está sob intervenção desde maio de 2017. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Segundo o jornal de economia Il Sole 24 Ore, a decisão se deve a "motivos político-institucionais na sequência da convocação do embaixador da França em Roma para consultas".
Paris decidiu chamar de volta seu representante na capital italiana após o ministro do Desenvolvimento Econômico e vice-premier Luigi Di Maio, que representa o governo nas negociações sobre a Alitalia, ter se reunido com um integrante do movimento dos "coletes amarelos", que prega a derrubada do presidente Emmanuel Macron.
Os comissários nomeados pelo governo da Itália para conduzir o processo de venda da companhia aérea já aceitaram uma oferta da FS, que está condicionada à participação de grupos privados.
Segundo o jornal Il Sole, a estatal ferroviária contava com a ajuda de um consórcio entre Air France-KLM e a americana Delta para salvar a Alitalia.
"Estou acompanhando o caso Alitalia há vários meses, o entusiasmo da Air France não esfriou agora", disse Di Maio. O grupo franco-holandês já foi o principal acionista da companhia aérea italiana, mas abriu mão de espaço com a entrada da Etihad Airways no corpo acionário.
Atualmente, a empresa árabe tem 49% da Alitalia, e os outros 51% estão nas mãos da holding Compagnia Aerea Italiana (CAI) - a Air France-KLM ainda detém uma pequena participação na CAI. Já o Estado da França possui 14,3% do grupo franco-holandês.
Recentemente, o Parlamento aprovou em definitivo um decreto-lei que estende para 30 de junho de 2019 o prazo para a Alitalia restituir um empréstimo-ponte de 900 milhões de euros feito pelo governo italiano. A data limite já foi alterada duas vezes em função do impasse na venda da empresa, que está sob intervenção desde maio de 2017. (ANSA)
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