Governo Bolsonaro planeja pacote de obras na Amazônia
SÃO PAULO, 12 FEV (ANSA) - O governo de Jair Bolsonaro prepara um pacote de obras para a região amazônica, que inclui uma ponte sobre o Rio Amazonas, uma hidrelétrica e a extensão da BR-163 até o Suriname.
A informação foi publicada nesta terça-feira (12) pelo jornal "Estado de São Paulo" e revela que três ministros serão enviados ao oeste do Pará para avaliar investimentos de infraestrutura e definir grandes obras na área.
A medida faz parte de uma das promessas de campanha do presidente de reforçar a presença na Amazônia, no chamado Triplo A - área que se estende dos Andes ao Atlântico - como forma de evitar pressões internacionais por organismos que supostamente querem criar uma região independente para preservação ambiental.
Os três ministros, Gustavo Bebianno (Secretaria-Geral da Presidência), Ricardo Salles (Meio Ambiente) e Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos), desembarcam em Tiriós, na próxima quarta-feira (13). Segundo a publicação, o objetivo da viagem é que os ministros se reúnam com líderes locais para debater a construção de uma ponte sobre o Rio Amazonas na cidade de Óbidos, uma hidrelétrica em Oriximiná e a extensão da BR-163 até a fronteira do Suriname.
De acordo com a avaliação do governo, a ideia é de que a hidrelétrica possa abastecer a zona Franca de Manaus e região, na tentativa de reduzir apagões. Já a ampliação da BR-163 seria uma forma de integrar a região Norte. Por fim, a ponte ligaria as duas margens do Amazonas por via terrestre. Inicialmente, o projeto servirá como um caminho para o escoamento da produção de grãos do Centro-Oeste. Ainda segundo o jornal, o plano de desenvolvimento coincide com uma ação do governo que visa combater a influência do "clero progressista" da Igreja Católica na região e tem o Sínodo sobre a Amazônia, que ocorrerá no Vaticano em outubro, como pano de fundo. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A informação foi publicada nesta terça-feira (12) pelo jornal "Estado de São Paulo" e revela que três ministros serão enviados ao oeste do Pará para avaliar investimentos de infraestrutura e definir grandes obras na área.
A medida faz parte de uma das promessas de campanha do presidente de reforçar a presença na Amazônia, no chamado Triplo A - área que se estende dos Andes ao Atlântico - como forma de evitar pressões internacionais por organismos que supostamente querem criar uma região independente para preservação ambiental.
Os três ministros, Gustavo Bebianno (Secretaria-Geral da Presidência), Ricardo Salles (Meio Ambiente) e Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos), desembarcam em Tiriós, na próxima quarta-feira (13). Segundo a publicação, o objetivo da viagem é que os ministros se reúnam com líderes locais para debater a construção de uma ponte sobre o Rio Amazonas na cidade de Óbidos, uma hidrelétrica em Oriximiná e a extensão da BR-163 até a fronteira do Suriname.
De acordo com a avaliação do governo, a ideia é de que a hidrelétrica possa abastecer a zona Franca de Manaus e região, na tentativa de reduzir apagões. Já a ampliação da BR-163 seria uma forma de integrar a região Norte. Por fim, a ponte ligaria as duas margens do Amazonas por via terrestre. Inicialmente, o projeto servirá como um caminho para o escoamento da produção de grãos do Centro-Oeste. Ainda segundo o jornal, o plano de desenvolvimento coincide com uma ação do governo que visa combater a influência do "clero progressista" da Igreja Católica na região e tem o Sínodo sobre a Amazônia, que ocorrerá no Vaticano em outubro, como pano de fundo. (ANSA)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.