Parlamento da Espanha veta Orçamento e abre crise
ROMA, 13 FEV (ANSA) - O Parlamento da Espanha rejeitou nesta quarta-feira (13) a proposta de Lei Orçamentária do primeiro-ministro socialista Pedro Sánchez, o que abre caminho para eleições antecipadas no país. Partidos separatistas da Catalunha se juntaram à oposição conservadora para bloquear o Orçamento, ação que contou com o apoio de 191 deputados, de um total de 350.
As legendas Esquerda Republicana da Catalunha (ERC) e Partido Democrata Europeu Catalão (PDeCat) haviam ajudado Sánchez a chegar ao poder, na esperança de conseguir do governo a autodeterminação da região, mas decidiram se juntar à oposição após o fracasso das negociações.
Com o resultado, Sánchez deve ser forçado a convocar eleições legislativas, provavelmente para o fim de abril. Segundo as últimas pesquisas, o Partido Socialista Operário Espanhol (Psoe), liderado pelo premier, aparece na liderança, com 24% dos votos, número insuficiente para garantir maioria no Parlamento.
Um novo pleito também poderia marcar a entrada do partido de extrema direita Vox no poder Legislativo nacional. De acordo com a imprensa local, Sánchez deve reunir seu gabinete antes de anunciar a convocação de eleições.
Processo - A iminente queda do governo acontece um dia depois do início do julgamento no Tribunal Supremo da Espanha de 12 líderes catalães acusados de rebelião, sedição e apropriação indébita no plebiscito separatista de outubro de 2017, que culminou em uma declaração unilateral de independência.
Entre os réus estão o ex-vice-presidente da Catalunha Oriol Junqueras e Jordi Sànchez e Jordi Cuixart, mandatários de duas entidades da sociedade civil que organizaram protestos separatistas na comunidade autônoma.
A vice-primeira-ministra Carmen Calvo negociava desde o fim do ano passado a criação de uma "mesa de diálogo" para resolver a questão catalã, o que fez a oposição acusar Sánchez de "traição" e convocar manifestações de massa.
Os separatistas queriam sobretudo a convocação de um plebiscito independentista sob a égide de Madri, mas o governo descartou negociar esse tema. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
As legendas Esquerda Republicana da Catalunha (ERC) e Partido Democrata Europeu Catalão (PDeCat) haviam ajudado Sánchez a chegar ao poder, na esperança de conseguir do governo a autodeterminação da região, mas decidiram se juntar à oposição após o fracasso das negociações.
Com o resultado, Sánchez deve ser forçado a convocar eleições legislativas, provavelmente para o fim de abril. Segundo as últimas pesquisas, o Partido Socialista Operário Espanhol (Psoe), liderado pelo premier, aparece na liderança, com 24% dos votos, número insuficiente para garantir maioria no Parlamento.
Um novo pleito também poderia marcar a entrada do partido de extrema direita Vox no poder Legislativo nacional. De acordo com a imprensa local, Sánchez deve reunir seu gabinete antes de anunciar a convocação de eleições.
Processo - A iminente queda do governo acontece um dia depois do início do julgamento no Tribunal Supremo da Espanha de 12 líderes catalães acusados de rebelião, sedição e apropriação indébita no plebiscito separatista de outubro de 2017, que culminou em uma declaração unilateral de independência.
Entre os réus estão o ex-vice-presidente da Catalunha Oriol Junqueras e Jordi Sànchez e Jordi Cuixart, mandatários de duas entidades da sociedade civil que organizaram protestos separatistas na comunidade autônoma.
A vice-primeira-ministra Carmen Calvo negociava desde o fim do ano passado a criação de uma "mesa de diálogo" para resolver a questão catalã, o que fez a oposição acusar Sánchez de "traição" e convocar manifestações de massa.
Os separatistas queriam sobretudo a convocação de um plebiscito independentista sob a égide de Madri, mas o governo descartou negociar esse tema. (ANSA)
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