Vacina italiana consegue reduzir reserva de HIV em 90%
ROMA, 13 FEV (ANSA) - Uma vacina terapêutica desenvolvida na Itália conseguiu reduzir em 90% a "reserva" de vírus latente em pacientes contaminados com o HIV.
O estudo, conduzido pelo Centro de Pesquisas contra a Aids do Instituto Superior de Saúde (ISS), órgão ligado ao governo italiano, foi publicado no periódico Frontiers in Immunology e abre novas perspectivas para a cura da doença.
"Os resultados abrem perspectivas para uma terapia capaz de controlar o vírus mesmo depois da suspensão dos remédios antirretrovirais. De tal modo, surgem oportunidades preciosas para a gestão clínica em longo prazo das pessoas com HIV, reduzindo a toxicidade associada aos remédios, melhorando a aderência à terapia e a qualidade de vida", diz Barbara Ensoli, diretora do Centro de Pesquisas contra a Aids.
A vacina "Tat" foi aplicada em pacientes de oito hospitais italianos e reduziu o reservatório de HIV latente em 90% em um período de oito anos - o vírus latente, ou seja, que está inativo, não é afetado pelos medicamentos antirretrovirais.
"A cura da Aids é uma prioridade absoluta da comunidade científica internacional", disse o ISS. Um estudo publicado em 2018 mostrou que a luta contra o HIV consumiu US$ 563 bilhões entre 2000 e 2015. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O estudo, conduzido pelo Centro de Pesquisas contra a Aids do Instituto Superior de Saúde (ISS), órgão ligado ao governo italiano, foi publicado no periódico Frontiers in Immunology e abre novas perspectivas para a cura da doença.
"Os resultados abrem perspectivas para uma terapia capaz de controlar o vírus mesmo depois da suspensão dos remédios antirretrovirais. De tal modo, surgem oportunidades preciosas para a gestão clínica em longo prazo das pessoas com HIV, reduzindo a toxicidade associada aos remédios, melhorando a aderência à terapia e a qualidade de vida", diz Barbara Ensoli, diretora do Centro de Pesquisas contra a Aids.
A vacina "Tat" foi aplicada em pacientes de oito hospitais italianos e reduziu o reservatório de HIV latente em 90% em um período de oito anos - o vírus latente, ou seja, que está inativo, não é afetado pelos medicamentos antirretrovirais.
"A cura da Aids é uma prioridade absoluta da comunidade científica internacional", disse o ISS. Um estudo publicado em 2018 mostrou que a luta contra o HIV consumiu US$ 563 bilhões entre 2000 e 2015. (ANSA)
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