EUA e Europa divergem sobre postura com Irã
VARSÓVIA, 14 FEV (ANSA) - A conferência de Varsóvia, na Polônia, sobre a situação do Oriente Médio, realizada nesta quinta-feira (14), terminou sem acordo entre União Europeia e Estados Unidos sobre a forma de lidar com o Irã.
O encontro era uma oportunidade de realinhar as abordagens dos dois lados após o governo de Donald Trump ter rompido o acordo sobre o programa nuclear iraniano, enquanto os europeus tentam manter o pacto vivo.
"A União Europeia e os Estados Unidos compartilham a opinião sobre a situação do Oriente Médio e sobre o impacto negativo do Irã, mas têm visões diferentes sobre o que fazer e como fazer", disse Jacek Czaputowicz, ministro das Relações Exteriores da Polônia.
Já o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, cobrou o aumento da pressão internacional sobre o Irã, mas reconheceu que "diferentes países podem chegar a diferentes conclusões".
Segundo ele, das mais de 60 nações presentes na conferência, nenhuma delas "defendeu" a república islâmica.
Um dos participantes da conferência foi o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Ernesto Araújo, que tem mostrado uma postura mais alinhada com os EUA. Durante o encontro, o vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, chegou a pedir para os aliados europeus saírem do acordo.
Além dos EUA e do Irã, o tratado foi assinado por China, França, Reino Unido, Rússia e Alemanha, representando a União Europeia.
"Temos visões diferentes sobre o acordo com o Irã. Para a UE, a plena implantação do acordo é uma questão de segurança", disse a chefe de diplomacia do bloco, Federica Mogherini, que não participou da conferência porque estava em uma reunião da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), em Bruxelas.
Ataque - A conferência aconteceu um dia depois do atentado que matou 27 membros do Exército dos Guardiães da Revolução Islâmica. Segundo o líder supremo do Irã, o atentado foi provocado por "países da região e de fora da região".
O ato atingiu um ônibus dos Pasdaran na província de Sistão-Baluchistão, na fronteira com Paquistão e Afeganistão, e foi reivindicado por um grupo separatista ligado à Al Qaeda.
(ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O encontro era uma oportunidade de realinhar as abordagens dos dois lados após o governo de Donald Trump ter rompido o acordo sobre o programa nuclear iraniano, enquanto os europeus tentam manter o pacto vivo.
"A União Europeia e os Estados Unidos compartilham a opinião sobre a situação do Oriente Médio e sobre o impacto negativo do Irã, mas têm visões diferentes sobre o que fazer e como fazer", disse Jacek Czaputowicz, ministro das Relações Exteriores da Polônia.
Já o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, cobrou o aumento da pressão internacional sobre o Irã, mas reconheceu que "diferentes países podem chegar a diferentes conclusões".
Segundo ele, das mais de 60 nações presentes na conferência, nenhuma delas "defendeu" a república islâmica.
Um dos participantes da conferência foi o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Ernesto Araújo, que tem mostrado uma postura mais alinhada com os EUA. Durante o encontro, o vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, chegou a pedir para os aliados europeus saírem do acordo.
Além dos EUA e do Irã, o tratado foi assinado por China, França, Reino Unido, Rússia e Alemanha, representando a União Europeia.
"Temos visões diferentes sobre o acordo com o Irã. Para a UE, a plena implantação do acordo é uma questão de segurança", disse a chefe de diplomacia do bloco, Federica Mogherini, que não participou da conferência porque estava em uma reunião da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), em Bruxelas.
Ataque - A conferência aconteceu um dia depois do atentado que matou 27 membros do Exército dos Guardiães da Revolução Islâmica. Segundo o líder supremo do Irã, o atentado foi provocado por "países da região e de fora da região".
O ato atingiu um ônibus dos Pasdaran na província de Sistão-Baluchistão, na fronteira com Paquistão e Afeganistão, e foi reivindicado por um grupo separatista ligado à Al Qaeda.
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