Operação prende 8 funcionários da mineradora Vale
SÃO PAULO, 15 FEV (ANSA) - Oito funcionários da mineradora Vale foram presos na manhã desta sexta-feira (15), em uma investigação sobre o rompimento da barragem de Brumadinho, em Minas Gerais, que deixou 166 mortos e 147 pessoas ainda desaparecidas. Os detidos são Alexandre de Paula Campanha, Artur Bastos Ribeiro, Cristina Heloíza da Silva Malheiros, Felipe Figueiredo Rocha, Hélio Márcio Lopes da Cerqueira, Joaquim Pedro de Toledo, Marilene Christina Oliveira Lopes de Assis Araújo e Renzo Albieri Guimarães Carvalho.
Um deles, Campanha, tinha sido apontado em depoimento pelo engenheiro Makoto Namba, da empresa alemã TÜV SÜD, como o responsável por ter pressionado para que fosse atestado o laudo de estabilidade da barragem de Brumadinho. Preso em 29 de janeiro, Namba disse à Polícia Federal ter respondido que a TÜV SÜD assinaria o laudo se a Vale adotasse as recomendações indicadas na revisão periódica de junho de 2018.
No entanto, pressionado e ameaçado de perder o contrato, o engenheiro teria assinado o documento.
A operação foi realizada em São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. De acordo com o Ministério Público, a ação visa "apurar responsabilidade criminal pelo rompimento de barragens existentes na Mina Córrego do Feijão, mantida pela Vale".
Ao todo, foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão e oito de prisão. Agentes apreenderam documentos em Osasco, cidade vizinha a São Paulo, e no bairro da Vila Madalena, na capital.
A barragem 1 da Mina Córrego do Feijão se rompeu por volta do meio-dia de 25 de janeiro de 2019, cobrindo a pequena cidade mineira de Brumadinho de lama de rejeitos. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Um deles, Campanha, tinha sido apontado em depoimento pelo engenheiro Makoto Namba, da empresa alemã TÜV SÜD, como o responsável por ter pressionado para que fosse atestado o laudo de estabilidade da barragem de Brumadinho. Preso em 29 de janeiro, Namba disse à Polícia Federal ter respondido que a TÜV SÜD assinaria o laudo se a Vale adotasse as recomendações indicadas na revisão periódica de junho de 2018.
No entanto, pressionado e ameaçado de perder o contrato, o engenheiro teria assinado o documento.
A operação foi realizada em São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. De acordo com o Ministério Público, a ação visa "apurar responsabilidade criminal pelo rompimento de barragens existentes na Mina Córrego do Feijão, mantida pela Vale".
Ao todo, foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão e oito de prisão. Agentes apreenderam documentos em Osasco, cidade vizinha a São Paulo, e no bairro da Vila Madalena, na capital.
A barragem 1 da Mina Córrego do Feijão se rompeu por volta do meio-dia de 25 de janeiro de 2019, cobrindo a pequena cidade mineira de Brumadinho de lama de rejeitos. (ANSA)
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