Maduro barra entrada de deputados da UE na Venezuela
CARACAS, 18 FEV (ANSA) - O governo da Venezuela proibiu neste domingo (17) uma delegação de deputados da União Europeia de entrar no país. O grupo havia sido convidado pela Assembleia Nacional, presidida por Juan Guaidó, e foi bloqueado no aeroporto internacional de Caracas.
A delegação, proveniente de Madri, era formada pelos eurodeputados Esteban González Pons, Gabriel Mato, Esther de Lange, José Ingacio Salafranca Sánchez-Neyra e Juan Salafranca, todos eles membros do conservador Partido Popular Europeu (PPE).
"Depois de alguns procedimentos, nos comunicaram que o Ministério das Relações Exteriores havia proibido nossa entrada no país, sem explicar os motivos", disse Salafranca. Em seguida, o grupo embarcou novamente para Madri.
O ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Jorge Arreaza, afirmou nas redes sociais que os eurodeputados queriam visitar o país com "fins conspiratórios". "O governo constitucional da Venezuela não permitirá que a extrema direita europeia perturbe a paz e a estabilidade do país com mais uma ingerência", declarou.
O presidente do Parlamento Europeu, o italiano Antonio Tajani, afirmou que a medida tomada por Caracas "comprova mais uma vez" que o presidente Nicolás Maduro é um "ditador". "Espero que o Conselho da União Europeia adote medidas em resposta a mais esse ultraje", disse ele, que é membro do PPE.
Já o ministro das Relações Exteriores da Itália, Enzo Moavero, ressaltou que o veto aos eurodeputados "não ajuda na busca de uma solução". "A abertura ao diálogo é uma condição imprescindível para superar a gravíssima crise política e institucional na Venezuela", afirmou. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A delegação, proveniente de Madri, era formada pelos eurodeputados Esteban González Pons, Gabriel Mato, Esther de Lange, José Ingacio Salafranca Sánchez-Neyra e Juan Salafranca, todos eles membros do conservador Partido Popular Europeu (PPE).
"Depois de alguns procedimentos, nos comunicaram que o Ministério das Relações Exteriores havia proibido nossa entrada no país, sem explicar os motivos", disse Salafranca. Em seguida, o grupo embarcou novamente para Madri.
O ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Jorge Arreaza, afirmou nas redes sociais que os eurodeputados queriam visitar o país com "fins conspiratórios". "O governo constitucional da Venezuela não permitirá que a extrema direita europeia perturbe a paz e a estabilidade do país com mais uma ingerência", declarou.
O presidente do Parlamento Europeu, o italiano Antonio Tajani, afirmou que a medida tomada por Caracas "comprova mais uma vez" que o presidente Nicolás Maduro é um "ditador". "Espero que o Conselho da União Europeia adote medidas em resposta a mais esse ultraje", disse ele, que é membro do PPE.
Já o ministro das Relações Exteriores da Itália, Enzo Moavero, ressaltou que o veto aos eurodeputados "não ajuda na busca de uma solução". "A abertura ao diálogo é uma condição imprescindível para superar a gravíssima crise política e institucional na Venezuela", afirmou. (ANSA)
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