Cemitério judeu é profanado com suásticas na França
PARIS, 19 FEV (ANSA) - A França foi palco de mais um ato antissemita nesta terça-feira (19), quando vândalos profanaram um cemitério judeu em Quatzenheim, a cerca de 20 quilômetros de Estrasburgo, na região da Alsácia.
O ataque ocorreu no mesmo dia em que as principais cidades do país, incluindo Paris, receberam manifestações contra o recrudescimento do antissemitismo. Cerca de 80 túmulos foram pintados com suásticas nazistas, e ainda não se sabe a identidade dos vândalos.
O presidente da França, Emmanuel Macron, fez uma visita surpresa ao cemitério após o ataque e depositou uma rosa, vestindo kipá e acompanhado de um rabino. "Tomaremos medidas, aprovaremos leis, puniremos. Quem fez isso não é digno da República, daremos uma resposta com todas as forças que temos", disse.
Já o ministro da Imigração de Israel, Yoav Gallant, condenou o ato antissemita e fez um apelo para os judeus da França "voltarem para casa". "A profanação dos túmulos do cemitério judeu recorda os piores dias da história do povo hebraico", declarou.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, ecoou Gallant e chamou a profanação de "chocante". "Faço um apelo para que os líderes da França e da Europa adotem uma forte ação contra o antissemitismo", disse.
Segundo o Ministério do Interior francês, os atos antissemitas no país cresceram 74% em 2018. A lista de ataques inclui a agressão contra o filósofo Alain Finkielkraut durante uma manifestação dos "coletes amarelos" e as suásticas sobre um retrato de Simone Veil, sobrevivente do Holocausto e primeira mulher presidente do Parlamento Europeu.
Em Paris, o protesto contra o antissemitismo reuniu dezenas de membros do governo, os ex-presidentes François Hollande e Nicolas Sarkozy e representantes de quase todos os partidos, com exceção do Reunião Nacional, de Marine Le Pen, que não foi convidada.
A líder da extrema direita preferiu prestar homenagem a um jovem judeu torturado por três semanas e morto em 2006. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O ataque ocorreu no mesmo dia em que as principais cidades do país, incluindo Paris, receberam manifestações contra o recrudescimento do antissemitismo. Cerca de 80 túmulos foram pintados com suásticas nazistas, e ainda não se sabe a identidade dos vândalos.
O presidente da França, Emmanuel Macron, fez uma visita surpresa ao cemitério após o ataque e depositou uma rosa, vestindo kipá e acompanhado de um rabino. "Tomaremos medidas, aprovaremos leis, puniremos. Quem fez isso não é digno da República, daremos uma resposta com todas as forças que temos", disse.
Já o ministro da Imigração de Israel, Yoav Gallant, condenou o ato antissemita e fez um apelo para os judeus da França "voltarem para casa". "A profanação dos túmulos do cemitério judeu recorda os piores dias da história do povo hebraico", declarou.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, ecoou Gallant e chamou a profanação de "chocante". "Faço um apelo para que os líderes da França e da Europa adotem uma forte ação contra o antissemitismo", disse.
Segundo o Ministério do Interior francês, os atos antissemitas no país cresceram 74% em 2018. A lista de ataques inclui a agressão contra o filósofo Alain Finkielkraut durante uma manifestação dos "coletes amarelos" e as suásticas sobre um retrato de Simone Veil, sobrevivente do Holocausto e primeira mulher presidente do Parlamento Europeu.
Em Paris, o protesto contra o antissemitismo reuniu dezenas de membros do governo, os ex-presidentes François Hollande e Nicolas Sarkozy e representantes de quase todos os partidos, com exceção do Reunião Nacional, de Marine Le Pen, que não foi convidada.
A líder da extrema direita preferiu prestar homenagem a um jovem judeu torturado por três semanas e morto em 2006. (ANSA)
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