Pastores sardos fecham acordo para encerrar protestos
TRAMATZA, 19 FEV (ANSA) - Os produtores de leite de ovelha e cabra da Sardenha aceitaram nesta terça-feira (19) um acordo para estabelecer o preço mínimo da bebida em 80 centavos por litro, o que deve dar fim à onda de protestos da categoria.
Os pastores sardos pediam a ajuda do governo para conter a queda no valor da bebida, que chegou a ser vendida a menos de 60 centavos por litro, principalmente em função do excesso de queijo pecorino no mercado.
Inicialmente, o ministro de Políticas Agrícolas da Itália, Gian Marco Centinaio, havia proposto um piso de 72 centavos de euro por litro, mas a proposta foi recusada pelos produtores da Sardenha. O novo acordo prevê, além do preço mínimo de 80 centavos, medidas para elevar o valor da bebida para um euro por litro até o fim da estação.
"Não estamos cedendo. Iniciamos a tratativa falando de um litro por euro e devemos chegar nesse valor até o fim da campanha", disse um dos líderes dos pastores sardos durante uma assembleia na cidade de Tramatza.
A crise, que mobilizou os principais expoentes do governo italiano, também derrubou a cúpula do Consórcio de Tutela do Pecorino Romano, o que era uma exigência dos pastores sardos.
"Em 22 de fevereiro, termina meu mandato, e já entreguei minha demissão, de forma coerente com o mandato dado pelo conselho de administração", disse Salvatore Palitta, presidente do consórcio. Ele culpa os "grandes distribuidores" e seu "superpoder" pela crise do leite.
A Sardenha é responsável por quase todo o leite ovino extraído na Itália, e mais da metade da produção é destinada à fabricação do queijo pecorino, símbolo da gastronomia do país. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Os pastores sardos pediam a ajuda do governo para conter a queda no valor da bebida, que chegou a ser vendida a menos de 60 centavos por litro, principalmente em função do excesso de queijo pecorino no mercado.
Inicialmente, o ministro de Políticas Agrícolas da Itália, Gian Marco Centinaio, havia proposto um piso de 72 centavos de euro por litro, mas a proposta foi recusada pelos produtores da Sardenha. O novo acordo prevê, além do preço mínimo de 80 centavos, medidas para elevar o valor da bebida para um euro por litro até o fim da estação.
"Não estamos cedendo. Iniciamos a tratativa falando de um litro por euro e devemos chegar nesse valor até o fim da campanha", disse um dos líderes dos pastores sardos durante uma assembleia na cidade de Tramatza.
A crise, que mobilizou os principais expoentes do governo italiano, também derrubou a cúpula do Consórcio de Tutela do Pecorino Romano, o que era uma exigência dos pastores sardos.
"Em 22 de fevereiro, termina meu mandato, e já entreguei minha demissão, de forma coerente com o mandato dado pelo conselho de administração", disse Salvatore Palitta, presidente do consórcio. Ele culpa os "grandes distribuidores" e seu "superpoder" pela crise do leite.
A Sardenha é responsável por quase todo o leite ovino extraído na Itália, e mais da metade da produção é destinada à fabricação do queijo pecorino, símbolo da gastronomia do país. (ANSA)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.