Premier do Paquistão ameaça 'represália' contra Índia
ISLAMABAD, 19 FEV (ANSA) - O primeiro-ministro do Paquistão, Imran Khan, ameaçou nesta terça-feira (19) responder com uma "represália" a eventuais ataques da Índia, em meio à escalada da tensão entre os dois países por causa da Caxemira.
Nos últimos dias, ataques contra soldados indianos por parte de rebeldes deixaram mais de 40 mortos na região, e Nova Délhi acusa militantes paquistaneses pelos atentados.
"Se vocês estão pensando em lançar um ataque contra o Paquistão, para o Paquistão não restará outra opção que não seja responder com uma represália", disse Khan, que exigiu provas do envolvimento paquistanês nos atentados contra o Exército indiano.
Em seguida, o primeiro-ministro abaixou o tom e convidou o país vizinho a resolver todas as disputas por meio do diálogo. "Se no Afeganistão, depois de 17 anos, o mundo inteiro percebeu que a opção militar não é uma solução, então a Índia não deveria estar discutindo isso? Todos sabemos que começar uma guerra é fácil, mas colocar fim nela foge ao poder do homem", acrescentou.
Os ataques na Caxemira foram atribuídos ao grupo islâmico Jaish-e-Mohammad, que tem sede no Paquistão e luta pela independência da região, cuja maioria é muçulmana. A Caxemira é dividida entre as duas potências nucleares, mas reivindicada em sua integridade por ambas. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Nos últimos dias, ataques contra soldados indianos por parte de rebeldes deixaram mais de 40 mortos na região, e Nova Délhi acusa militantes paquistaneses pelos atentados.
"Se vocês estão pensando em lançar um ataque contra o Paquistão, para o Paquistão não restará outra opção que não seja responder com uma represália", disse Khan, que exigiu provas do envolvimento paquistanês nos atentados contra o Exército indiano.
Em seguida, o primeiro-ministro abaixou o tom e convidou o país vizinho a resolver todas as disputas por meio do diálogo. "Se no Afeganistão, depois de 17 anos, o mundo inteiro percebeu que a opção militar não é uma solução, então a Índia não deveria estar discutindo isso? Todos sabemos que começar uma guerra é fácil, mas colocar fim nela foge ao poder do homem", acrescentou.
Os ataques na Caxemira foram atribuídos ao grupo islâmico Jaish-e-Mohammad, que tem sede no Paquistão e luta pela independência da região, cuja maioria é muçulmana. A Caxemira é dividida entre as duas potências nucleares, mas reivindicada em sua integridade por ambas. (ANSA)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.