Sob holofotes, Vaticano promove cúpula sobre abusos sexuais
maiores problemas a se enfrentar. Na semana passada, ele admitiu, em conversa com a imprensa, que, além dos abusos contra menores de idade, as freiras também são vítimas de crimes sexuais, e que essa situação mina a "credibilidade" da Igreja. Em dezembro, na tradicional mensagem de Natal para a Cúria Romana, Francisco se referiu aos crimes como "abominações" e prometeu que a Igreja não iria mais "ignorar" as denúncias. Com o encontro que começa amanhã, o Papa pretende criar novas regras internas sobre como lidar com as denúncias e com as vítimas. Segundo Francisco, o objetivo é fazer com que haja "protocolos claros" para combater os abusos. Os bispos deverão ser o pilar dessas mudanças propostas pelo Papa, já que têm o poder de replicar as medidas em seus países de atuação. "A partir de amanhã, começaremos alguns dias de diálogo e comunhão, de escuta e discernimento. Pode ser um tempo de conversão", disse Francisco, em um post no Twitter à véspera da conferência, no qual usa a hashtag #PBC2019. A Organização das Nações Unidas (ONU) disse ter "muitas expectativas" em relação à conferência. Mais realista, Francisco recorreu aos fieis, pedindo para "rezarem" pelo encontro, e não deixou de contar que, desde o papa João Paulo II, a Igreja tem tentado criar mecanismos internos para combater os crimes sexuais - em vão. (ANSA) Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
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