Governo italiano aprova moção para congelar obra ferroviária
ROMA, 21 FEV (ANSA) - A Câmara dos Deputados da Itália aprovou nesta quinta-feira (21), por 261 votos a 136, uma moção que obriga o governo a "rediscutir integralmente" o projeto para a construção de uma linha ferroviária de alta velocidade entre Turim e Lyon.
O texto foi apresentado pelos dois partidos da base aliada, o antissistema Movimento 5 Estrelas (M5S) e a ultranacionalista Liga, que estão divididos sobre a continuidade da obra.
A moção deve adiar a decisão final sobre o ramal para depois das eleições para o Parlamento Europeu, entre 23 e 26 de maio, quando um "sim" ou um "não" pode ser menos doloroso para uma das duas legendas.
A questão da linha Turim-Lyon é um dos principais temas de divisão dentro do governo: o M5S é historicamente contra a obra e chegou até a produzir um relatório questionando seu custo-benefício, enquanto a Liga defende a conclusão do projeto.
A União Europeia, no entanto, ameaça retirar parte dos recursos prometidos por Bruxelas para a obra. O "congelamento" provocou irritação na comunidade empresarial de Turim, e a Associação das Pequenas e Médias Empresas da cidade (API) ameaça paralisar suas atividades produtivas em protesto.
Informações de bastidores dão conta de que Salvini tem se mostrado seguro de que conseguirá o aval para a linha após as eleições europeias, que devem confirmar a Liga como partido mais popular da Itália.
O M5S, por sua vez, gostaria de dar um "não" imediato e contentar sua base eleitoral. "É uma decisão que deve ser tomada pelas repúblicas de Itália e França, vejamos quem vencerá no fim", disse o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker.
Os defensores da obra dizem que a linha atual entre Turim e Lyon é obsoleta e pouco atrativa financeiramente, uma vez que possui um traçado muito sinuoso. Por outro lado, os críticos alegam que a conexão foi modernizada recentemente e é subutilizada. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O texto foi apresentado pelos dois partidos da base aliada, o antissistema Movimento 5 Estrelas (M5S) e a ultranacionalista Liga, que estão divididos sobre a continuidade da obra.
A moção deve adiar a decisão final sobre o ramal para depois das eleições para o Parlamento Europeu, entre 23 e 26 de maio, quando um "sim" ou um "não" pode ser menos doloroso para uma das duas legendas.
A questão da linha Turim-Lyon é um dos principais temas de divisão dentro do governo: o M5S é historicamente contra a obra e chegou até a produzir um relatório questionando seu custo-benefício, enquanto a Liga defende a conclusão do projeto.
A União Europeia, no entanto, ameaça retirar parte dos recursos prometidos por Bruxelas para a obra. O "congelamento" provocou irritação na comunidade empresarial de Turim, e a Associação das Pequenas e Médias Empresas da cidade (API) ameaça paralisar suas atividades produtivas em protesto.
Informações de bastidores dão conta de que Salvini tem se mostrado seguro de que conseguirá o aval para a linha após as eleições europeias, que devem confirmar a Liga como partido mais popular da Itália.
O M5S, por sua vez, gostaria de dar um "não" imediato e contentar sua base eleitoral. "É uma decisão que deve ser tomada pelas repúblicas de Itália e França, vejamos quem vencerá no fim", disse o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker.
Os defensores da obra dizem que a linha atual entre Turim e Lyon é obsoleta e pouco atrativa financeiramente, uma vez que possui um traçado muito sinuoso. Por outro lado, os críticos alegam que a conexão foi modernizada recentemente e é subutilizada. (ANSA)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso do UOL.