Bolsonaro decide manter missão na fronteira com Venenzuela
SÃO PAULO, 22 FEV (ANSA) - O presidente Jair Bolsonaro decidiu manter a missão que levará ajuda humanitária à Venezuela, apesar do governo de Nicolás Maduro ordenar o fechamento da fronteira entre os dois países.
A missão levará alimentos e medicamentos aos venezuelanos, que sofrem com uma crise política e com escassez de itens de necessidade básica. O porta-voz da Presidência, Otávio Rego Barros, informou que os produtos ficarão armazenados nas cidades de Boa Vista e de Pacaraima, em Roraima, até que veículos de transporte venezuelanos busquem os suprimentos na região da fronteira. De acordo com o Palácio do Planalto, os itens não são perecíveis. Bolsonaro convocou para a noite de ontem (21) uma reunião de emergência com os ministros Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Onyx Lorenzoni (Casa Civil) e Santos Cruz (Governo) para decidir o que fazer diante do anúncio do fechamento da fronteira, por ordem de Maduro.
Os militares da cúpula do governo brasileiro defendiam a suspensão da missão humanitária para evitar uma escalada de tensão com a Venezuela e tentar reconstruir um canal de diálogo com Maduro. Bolsonaro, por sua vez, preferiu manter a missão como forma de fazer Maduro sentir a pressão da população pelo acesso aos alimentos e medicamentos. O governo brasileiro não reconhece mais Maduro como presidente, e sim, o deputado opositor Juan Guaidó, que se autoproclamou presidente para convocar novas eleições - até agora, a Venezuela segue em um impasse político - . Situação - Nas redes sociais, deputados opositores da Assembleia Nacional Constituinte da Venezuela relatam um forte esquema militar, organizado pelo governo de Nicolás Maduro, na fronteira com o Brasil. Em um vídeo, postado no Twitter, o deputado Americo De Grazia disse que três generais de Maduro foram enviados para a região com o objetivo de impedir o acesso aos insumos. Maduro anunciou ontem (21) o fechamento da área para impedir a entrada de ajuda humanitária, organizada pelos Estados Unidos e Brasil com colaboração de vários países e entidades internacionais.
(ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A missão levará alimentos e medicamentos aos venezuelanos, que sofrem com uma crise política e com escassez de itens de necessidade básica. O porta-voz da Presidência, Otávio Rego Barros, informou que os produtos ficarão armazenados nas cidades de Boa Vista e de Pacaraima, em Roraima, até que veículos de transporte venezuelanos busquem os suprimentos na região da fronteira. De acordo com o Palácio do Planalto, os itens não são perecíveis. Bolsonaro convocou para a noite de ontem (21) uma reunião de emergência com os ministros Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Onyx Lorenzoni (Casa Civil) e Santos Cruz (Governo) para decidir o que fazer diante do anúncio do fechamento da fronteira, por ordem de Maduro.
Os militares da cúpula do governo brasileiro defendiam a suspensão da missão humanitária para evitar uma escalada de tensão com a Venezuela e tentar reconstruir um canal de diálogo com Maduro. Bolsonaro, por sua vez, preferiu manter a missão como forma de fazer Maduro sentir a pressão da população pelo acesso aos alimentos e medicamentos. O governo brasileiro não reconhece mais Maduro como presidente, e sim, o deputado opositor Juan Guaidó, que se autoproclamou presidente para convocar novas eleições - até agora, a Venezuela segue em um impasse político - . Situação - Nas redes sociais, deputados opositores da Assembleia Nacional Constituinte da Venezuela relatam um forte esquema militar, organizado pelo governo de Nicolás Maduro, na fronteira com o Brasil. Em um vídeo, postado no Twitter, o deputado Americo De Grazia disse que três generais de Maduro foram enviados para a região com o objetivo de impedir o acesso aos insumos. Maduro anunciou ontem (21) o fechamento da área para impedir a entrada de ajuda humanitária, organizada pelos Estados Unidos e Brasil com colaboração de vários países e entidades internacionais.
(ANSA)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso do UOL.