Brasil suspende entrega de ajuda à Venezuela
SÃO PAULO, 22 FEV (ANSA) - O governo brasileiro decidiu suspender a entrega de ajuda humanitária para a Venezuela, prevista para este sábado (23), em função da decisão do regime de Nicolás Maduro de fechar a fronteira entre os dois países Em entrevista à Globo News, o governador de Roraima, Antonio Denarium, disse que os itens de primeira necessidade só serão levados quando houver caminhões venezuelanos em número suficiente para realizar o transporte.
Até o momento, segundo Denarium, há apenas um caminhão em Boa Vista. Para o governo, de acordo com a Globo News, não vale a pena enviar os alimentos e remédios de forma isolada, em apenas um veículo. Os itens ficarão estocados enquanto não houver caminhões suficientes.
O Brasil ficará responsável pela parte logística da operação, e a ajuda terá de ser levada por cidadãos venezuelanos.
O governador participou na tarde desta sexta-feira (22), por videoconferência, de uma reunião de emergência com o presidente Jair Bolsonaro, que disse querer evitar um conflito com a Venezuela. A fronteira entre os países está fechada desde 21h (horário de Brasília) da última quinta (21), por ordem de Maduro.
O autoproclamado presidente Juan Guaidó havia estabelecido em 23 de fevereiro a data para a entrada de ajuda humanitária internacional na Venezuela, a partir de Roraima e de Cúcuta, na Colômbia.
O regime chavista, no entanto, diz que os itens de primeira necessidade são uma desculpa para preparar uma intervenção para derrubá-lo. Militares venezuelanos já entraram em confronto com indígenas perto da fronteira brasileira, deixando ao menos dois mortos. O grupo queria entrar no Brasil para recolher ajuda humanitária.
Shows - Cúcuta recebe nesta sexta um megashow patrocinado pelo bilionário britânico Richard Branson para arrecadar fundos para o povo venezuelano.
Chamado "Venezuela Live Aid", em referência ao histórico show de rock realizado em 1985 para juntar recursos para combater a fome na África, o concerto recebe nomes da música latina e artistas venezuelanos forçados a fugir de seu país.
O show acontece do lado colombiano da ponte Las Tienditas, enquanto o regime Maduro promove um "contraconcerto" no lado venezuelano. A ponte está bloqueada por caminhões e contêineres para impedir a entrada de ajuda humanitária.
O espetáculo em Cúcuta tem as presenças dos presidentes Iván Duque (Colômbia), Sebastián Piñera (Chile) e Mario Abdo Benítez (Paraguai). (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Até o momento, segundo Denarium, há apenas um caminhão em Boa Vista. Para o governo, de acordo com a Globo News, não vale a pena enviar os alimentos e remédios de forma isolada, em apenas um veículo. Os itens ficarão estocados enquanto não houver caminhões suficientes.
O Brasil ficará responsável pela parte logística da operação, e a ajuda terá de ser levada por cidadãos venezuelanos.
O governador participou na tarde desta sexta-feira (22), por videoconferência, de uma reunião de emergência com o presidente Jair Bolsonaro, que disse querer evitar um conflito com a Venezuela. A fronteira entre os países está fechada desde 21h (horário de Brasília) da última quinta (21), por ordem de Maduro.
O autoproclamado presidente Juan Guaidó havia estabelecido em 23 de fevereiro a data para a entrada de ajuda humanitária internacional na Venezuela, a partir de Roraima e de Cúcuta, na Colômbia.
O regime chavista, no entanto, diz que os itens de primeira necessidade são uma desculpa para preparar uma intervenção para derrubá-lo. Militares venezuelanos já entraram em confronto com indígenas perto da fronteira brasileira, deixando ao menos dois mortos. O grupo queria entrar no Brasil para recolher ajuda humanitária.
Shows - Cúcuta recebe nesta sexta um megashow patrocinado pelo bilionário britânico Richard Branson para arrecadar fundos para o povo venezuelano.
Chamado "Venezuela Live Aid", em referência ao histórico show de rock realizado em 1985 para juntar recursos para combater a fome na África, o concerto recebe nomes da música latina e artistas venezuelanos forçados a fugir de seu país.
O show acontece do lado colombiano da ponte Las Tienditas, enquanto o regime Maduro promove um "contraconcerto" no lado venezuelano. A ponte está bloqueada por caminhões e contêineres para impedir a entrada de ajuda humanitária.
O espetáculo em Cúcuta tem as presenças dos presidentes Iván Duque (Colômbia), Sebastián Piñera (Chile) e Mario Abdo Benítez (Paraguai). (ANSA)
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