Grupo de Lima quer denunciar Maduro por crime humanitário
BOGOTÁ, 25 FEV (ANSA) - O Grupo de Lima decidiu solicitar ao Tribunal Penal Internacional (TPI) e ao Conselho dos Direitos Humanos da ONU medidas urgentes em resposta à "violência criminal do regime de Nicolás Maduro contra a população civil" por proibir a entrada de ajuda humanitária na Venezuela, o que constitui um crime contra a humanidade. A medida é resultado da reunião extraordinária entre presidentes, vice-presidentes e chanceleres de 14 países, entre eles o Brasil e Estados Unidos, realizada nesta segunda-feira (25) em Bogotá, na Colômbia, para debater a grave crise no país latino. De acordo com o declaração conjunta, os países "decidem solicitar ao TPI que leve em consideração a grave situação humanitária na Venezuela, a violência criminosa do regime de Maduro contra a população civil e a negação do acesso à assistência internacional".
O documento com 18 pontos foi lido pelo chanceler colombiano, Carlos Holmes Trujillo, e também exige que o líder chavista deixe o poder imediatamente, abrindo a porta para uma transição pacífica e eleições livres. Além disso, foi pedido para a Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, para responder "prontamente à situação nesse país, antes de apresentar o seu relatório abrangente sobre a 41ª sessão do Conselho de Direitos Humanos". O grupo propôs uma discussão sobre o risco de Maduro permanecer no poder por representar "uma ameaça sobre o risco sem precedentes à segurança, paz, liberdade e prosperidade em toda a região". Segundo os países, estão acontecendo "negociações diretas" com o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, para que possa impulsionar a ativação de medidas contra Maduro. Entretanto, o Grupo de Lima condenou os fatos ocorridos no último fim de semana, tanto na fronteira do Brasil quanto na Colômbia, onde foram registrados atos violentos para barrar a entrada de ajuda humanitária. A declaração conjunta foi assinada pelos representantes da Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Guatemala, Honduras, Panamá, Paraguai, Peru e Venezuela. O encontro contou com a presença do autoproclamado presidente interino, Juan Guaidó, além do vice de Donald Trump, Mike Pence, e do vice-presidente brasileiro, Hamilton Mourão. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O documento com 18 pontos foi lido pelo chanceler colombiano, Carlos Holmes Trujillo, e também exige que o líder chavista deixe o poder imediatamente, abrindo a porta para uma transição pacífica e eleições livres. Além disso, foi pedido para a Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, para responder "prontamente à situação nesse país, antes de apresentar o seu relatório abrangente sobre a 41ª sessão do Conselho de Direitos Humanos". O grupo propôs uma discussão sobre o risco de Maduro permanecer no poder por representar "uma ameaça sobre o risco sem precedentes à segurança, paz, liberdade e prosperidade em toda a região". Segundo os países, estão acontecendo "negociações diretas" com o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, para que possa impulsionar a ativação de medidas contra Maduro. Entretanto, o Grupo de Lima condenou os fatos ocorridos no último fim de semana, tanto na fronteira do Brasil quanto na Colômbia, onde foram registrados atos violentos para barrar a entrada de ajuda humanitária. A declaração conjunta foi assinada pelos representantes da Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Guatemala, Honduras, Panamá, Paraguai, Peru e Venezuela. O encontro contou com a presença do autoproclamado presidente interino, Juan Guaidó, além do vice de Donald Trump, Mike Pence, e do vice-presidente brasileiro, Hamilton Mourão. (ANSA)
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