Guaidó descarta intervenção militar na Venezuela
BOGOTÁ, 25 FEV (ANSA) - O autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, não propôs uma intervenção militar ou uso da força para combater o governo do "usurpador" Nicolás Maduro, em seu discurso nesta segunda-feira (25) durante reunião do Grupo de Lima, realizada em Bogotá. Segundo o opositor ao líder chavista, "não é uma questão de democracia ou ditadura. Não há dilema entre guerra e paz" em sua nação, porque é a paz e a proteção dos cidadãos que devem "prevalecer". No início de seu discurso, Guaidó pediu um minuto de silêncio aos presentes em homenagem a todas as vítimas da violência registrada no último sábado (23) nas fronteiras com Brasil e Colômbia. Ele ainda ressaltou a importância de usar "todos os cenários internacionais possíveis" para restabelecer a democracia no país e não chegou a falar abertamente em intervenção militar. Entretanto, Guaidó disse que Maduro "acredita que bloquear a ajuda humanitária foi uma conquista". "O dilema aqui é entre democracia e ditadura, entre os assassinatos e salvar vidas, incluindo a geração de uma forte pressão política ou permitir que outros massacres", explicou. De acordo com o presidente interino venezuelano, o encontro do Grupo de Lima, que conta com a presença do vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, "de servir para agir claramente para restaurar a democracia e o respeito pelos direitos humanos".
"É importante deixar claro que os argumentos não são só a preocupação com a democracia, porque não a há na Venezuela. É atuar claramente em torno da recuperação da democracia e do respeito aos Direitos Humanos", enfatizou.
Sob tensão e em clima de guerra, presidentes, vice-presidentes e chanceleres de 14 países, entre eles o Brasil, e mais os Estados Unidos debatem a crise na Venezuela durante encontro em Bogotá, na Colômbia. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
"É importante deixar claro que os argumentos não são só a preocupação com a democracia, porque não a há na Venezuela. É atuar claramente em torno da recuperação da democracia e do respeito aos Direitos Humanos", enfatizou.
Sob tensão e em clima de guerra, presidentes, vice-presidentes e chanceleres de 14 países, entre eles o Brasil, e mais os Estados Unidos debatem a crise na Venezuela durante encontro em Bogotá, na Colômbia. (ANSA)
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