Jornalista é detido durante entrevista com Maduro
CARACAS, 26 FEV (ANSA) - O jornalista de origem mexicana e norte-americana Jorge Ramos, âncora da emissora Univisión, foi detido ontem (25), temporariamente, na Venezuela, durante uma entrevista com o presidente Nicolás Maduro. De acordo com o próprio Ramos, ele e sua equipe foram mantidos por duas horas pelas autoridades próximas a Maduro dento do Palácio de Miraflores, sede da Presidência.
A detenção ocorreu durante uma entrevista a Maduro, logo após o jornalista mostrar imagens de jovens buscando comida em um caminhão de lixo na Venezuela, material que acabou sendo confiscado pela equipe do presidente. A Univisión é a maior rede hispânica de televisão dos Estados Unidos. O jornalista e sua equipe de cinco pessoas serão deportados da Venezuela. Além das imagens dos jovens no lixo, Madurou ordenou que os celulares dos profissionais fossem confiscados. O ministro das Comunicações e Informação da Venezuela, Jorge Rodríguez, disse no Twitter que, "no Palácio de Miraflores, passaram centenas de jornalistas que receberam o trato habitual que compartilhamos com quem em realizar o trabalho jornalístico e publicar o resultado desse trabalho". Mas ressaltou que o governo "não participa de shows baratos".
Em 2015, Ramos também foi expulso de uma coletiva de imprensa do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao perguntar se o republicano pretendia deportar 11 milhões de pessoas. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A detenção ocorreu durante uma entrevista a Maduro, logo após o jornalista mostrar imagens de jovens buscando comida em um caminhão de lixo na Venezuela, material que acabou sendo confiscado pela equipe do presidente. A Univisión é a maior rede hispânica de televisão dos Estados Unidos. O jornalista e sua equipe de cinco pessoas serão deportados da Venezuela. Além das imagens dos jovens no lixo, Madurou ordenou que os celulares dos profissionais fossem confiscados. O ministro das Comunicações e Informação da Venezuela, Jorge Rodríguez, disse no Twitter que, "no Palácio de Miraflores, passaram centenas de jornalistas que receberam o trato habitual que compartilhamos com quem em realizar o trabalho jornalístico e publicar o resultado desse trabalho". Mas ressaltou que o governo "não participa de shows baratos".
Em 2015, Ramos também foi expulso de uma coletiva de imprensa do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao perguntar se o republicano pretendia deportar 11 milhões de pessoas. (ANSA)
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