UE alerta para 'desequilíbrios excessivos' na Itália
BUXELAS, 27 FEV (ANSA) - Um relatório divulgado nesta quarta-feira (27) pela Comissão Europeia detecta desequilíbrios econômicos "excessivos" na Itália, principalmente em função de sua elevada dívida pública e da queda da produtividade.
Segundo o documento, esses fatores provocam "riscos de relevância transnacional". "A dívida não cairá nos próximos anos, tendo em vista a frágil perspectiva macroeconômica e os atuais planos orçamentários do governo", diz o relatório.
A Lei Orçamentária da Itália para 2019 prevê um déficit fiscal de 2,04% do PIB para financiar programas como a renda de cidadania e a redução da idade de aposentadoria, mas isso pode pressionar a dívida pública do país, equivalente a mais de 130% do Produto Interno Bruto.
"O orçamento de 2019 inclui medidas que arruínam elementos de importantes reformas feitas anteriormente, em particular sobre as aposentadorias, e não prevê medidas eficazes para aumentar o potencial de crescimento", alerta a Comissão Europeia.
De acordo com Bruxelas, a Itália é o país da União Europeia com mais obstáculos aos investimentos. "Não acredito que nossas medidas estejam bloqueando o crescimento. As intervenções do governo servem para sair de um estado de crise no qual se encontra a União Europeia", rebateu o ministro do Trabalho e vice-premier italiano, Luigi Di Maio.
O país entrou em recessão técnica no fim de 2018, e seu PIB teve no ano passado o pior desempenho entre os Estados-membros da UE.
(ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Segundo o documento, esses fatores provocam "riscos de relevância transnacional". "A dívida não cairá nos próximos anos, tendo em vista a frágil perspectiva macroeconômica e os atuais planos orçamentários do governo", diz o relatório.
A Lei Orçamentária da Itália para 2019 prevê um déficit fiscal de 2,04% do PIB para financiar programas como a renda de cidadania e a redução da idade de aposentadoria, mas isso pode pressionar a dívida pública do país, equivalente a mais de 130% do Produto Interno Bruto.
"O orçamento de 2019 inclui medidas que arruínam elementos de importantes reformas feitas anteriormente, em particular sobre as aposentadorias, e não prevê medidas eficazes para aumentar o potencial de crescimento", alerta a Comissão Europeia.
De acordo com Bruxelas, a Itália é o país da União Europeia com mais obstáculos aos investimentos. "Não acredito que nossas medidas estejam bloqueando o crescimento. As intervenções do governo servem para sair de um estado de crise no qual se encontra a União Europeia", rebateu o ministro do Trabalho e vice-premier italiano, Luigi Di Maio.
O país entrou em recessão técnica no fim de 2018, e seu PIB teve no ano passado o pior desempenho entre os Estados-membros da UE.
(ANSA)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso do UOL.