Corpo de jornalista saudita teria sido queimado em forno
ROMA, 04 MAR (ANSA) - O cadáver de Jamal Khashoggi, jornalista dissidente assassinado no consulado da Arábia Saudita em Istambul, na Turquia, teria sido queimado em um forno na residência oficial do cônsul.
A informação é de um documentário sobre o caso produzido pela emissora catariana Al Jazeera e indica o envolvimento do alto escalão diplomático de Riad no homicídio. Segundo o canal, o corpo foi esquartejado e queimado em um forno aberto "capaz de chegar a temperaturas suficientes para fundir metais".
Em seguida, funcionários sauditas teriam queimado pedaços de carne para disfarçar a ocultação do cadáver de Khashoggi. O processo de queima do corpo teria durado três dias, de acordo com fontes investigativas turcas citadas pela Al Jazeera.
O repórter dissidente foi morto em outubro passado, no consulado de seu país em Istambul, aonde fora para retirar documentos de divórcio. Há relatos de que ele foi torturado e esquartejado dentro da sede diplomática, e seu corpo ainda não foi encontrado.
Desde o ano passado, a Arábia Saudita já forneceu diversas versões sobre a morte do jornalista. Inicialmente, Riad negou o falecimento. Depois, admitiu o assassinato, mas afirmando que havia sido um acidente resultante de uma "briga corporal".
Por fim, o país confirmou que o homicídio foi premeditado, porém descartando qualquer envolvimento do príncipe herdeiro Mohammed bin Salman, que tenta emplacar uma imagem de reformista - agentes próximos ao príncipe estavam no consulado no momento do crime. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A informação é de um documentário sobre o caso produzido pela emissora catariana Al Jazeera e indica o envolvimento do alto escalão diplomático de Riad no homicídio. Segundo o canal, o corpo foi esquartejado e queimado em um forno aberto "capaz de chegar a temperaturas suficientes para fundir metais".
Em seguida, funcionários sauditas teriam queimado pedaços de carne para disfarçar a ocultação do cadáver de Khashoggi. O processo de queima do corpo teria durado três dias, de acordo com fontes investigativas turcas citadas pela Al Jazeera.
O repórter dissidente foi morto em outubro passado, no consulado de seu país em Istambul, aonde fora para retirar documentos de divórcio. Há relatos de que ele foi torturado e esquartejado dentro da sede diplomática, e seu corpo ainda não foi encontrado.
Desde o ano passado, a Arábia Saudita já forneceu diversas versões sobre a morte do jornalista. Inicialmente, Riad negou o falecimento. Depois, admitiu o assassinato, mas afirmando que havia sido um acidente resultante de uma "briga corporal".
Por fim, o país confirmou que o homicídio foi premeditado, porém descartando qualquer envolvimento do príncipe herdeiro Mohammed bin Salman, que tenta emplacar uma imagem de reformista - agentes próximos ao príncipe estavam no consulado no momento do crime. (ANSA)
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