Ministra renuncia e agrava crise no governo Trudeau
NOVA YORK, 05 MAR (ANSA) - O governo do primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, sofreu mais uma baixa nesta segunda-feira (4), em meio à crise política que ameaça derrubá-lo antes da conclusão de seu mandato.
A presidente do Tesouro, Jane Philpott, também ex-ministra de Serviços Indígenas (2017-2019) e da Saúde (2015-2017), decidiu renunciar ao cargo, o qual ocupava havia pouco menos de dois meses.
Segundo ela, a decisão foi tomada em função do escândalo envolvendo Trudeau e seus assessores mais próximos, acusados de pressionar a ex-ministra da Justiça Jody Wilson-Raybould para evitar um inquérito contra a empresa de construção civil SNC-Lavalin.
"Devo aderir a meus valores, a minhas responsabilidades éticas e às obrigações constitucionais", afirmou Philpott, segunda ministra a abandonar o governo desde o início da crise, após a própria Wilson-Raybould.
Durante um depoimento na semana passada, a ex-ministra da Justiça deu detalhes de como Trudeau e membros do alto escalão do governo teriam tentado pressioná-la a não denunciar a SNC-Lavalin em um caso sobre suspeita de corrupção na Líbia, favorecendo um acordo indenizatório.
Se for condenada, a construtora, que tem mais de 50 mil funcionários espalhados pelo mundo, ficará impedida de assinar contratos com o governo federal por uma década.
Wilson-Raybould deixou o governo em fevereiro, um mês depois de ter sido realocada no Ministério dos Veteranos. O escândalo abalou o governo Trudeau no ano em que o Canadá volta às urnas para escolher seu próximo primeiro-ministro. As pesquisas para o pleito de 21 de outubro já colocam o Partido Conservador, de oposição, na liderança.
"Infelizmente, as evidências de esforços de políticos e oficiais para pressionar a ex-ministra da Justiça a intervir em um caso envolvendo a SNC-Lavalin levantaram sérias preocupações em mim", justificou Philpott, que é próxima a Wilson-Raybould. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A presidente do Tesouro, Jane Philpott, também ex-ministra de Serviços Indígenas (2017-2019) e da Saúde (2015-2017), decidiu renunciar ao cargo, o qual ocupava havia pouco menos de dois meses.
Segundo ela, a decisão foi tomada em função do escândalo envolvendo Trudeau e seus assessores mais próximos, acusados de pressionar a ex-ministra da Justiça Jody Wilson-Raybould para evitar um inquérito contra a empresa de construção civil SNC-Lavalin.
"Devo aderir a meus valores, a minhas responsabilidades éticas e às obrigações constitucionais", afirmou Philpott, segunda ministra a abandonar o governo desde o início da crise, após a própria Wilson-Raybould.
Durante um depoimento na semana passada, a ex-ministra da Justiça deu detalhes de como Trudeau e membros do alto escalão do governo teriam tentado pressioná-la a não denunciar a SNC-Lavalin em um caso sobre suspeita de corrupção na Líbia, favorecendo um acordo indenizatório.
Se for condenada, a construtora, que tem mais de 50 mil funcionários espalhados pelo mundo, ficará impedida de assinar contratos com o governo federal por uma década.
Wilson-Raybould deixou o governo em fevereiro, um mês depois de ter sido realocada no Ministério dos Veteranos. O escândalo abalou o governo Trudeau no ano em que o Canadá volta às urnas para escolher seu próximo primeiro-ministro. As pesquisas para o pleito de 21 de outubro já colocam o Partido Conservador, de oposição, na liderança.
"Infelizmente, as evidências de esforços de políticos e oficiais para pressionar a ex-ministra da Justiça a intervir em um caso envolvendo a SNC-Lavalin levantaram sérias preocupações em mim", justificou Philpott, que é próxima a Wilson-Raybould. (ANSA)
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