Nobel de Literatura terá dois vencedores em 2019
SÃO PAULO, 05 MAR (ANSA) - A fundação responsável pelo Nobel de Literatura disse nesta terça-feira (5) que anunciará dois vencedores no próximo mês de outubro, um referente a 2019 e outro à edição de 2018, que foi adiada devido a um escândalo de estupro e conflito de interesses.
Segundo a Fundação Nobel, a Academia Sueca, responsável por definir o ganhador da honraria, realizou "importantes mudanças" para "restabelecer a confiança" e garantir que o mesmo problema não aconteça novamente.
A edição de 2018 do Nobel de Literatura foi adiada após diversas renúncias no conselho da Academia Sueca em função de denúncias contra o fotógrafo Jean-Claude Arnault, marido de uma das integrantes do comitê na época, Katarina Frostenson.
Arnault foi condenado no ano passado por dois estupros cometidos em 2011 e é acusado de ter vazado o nome do vencedor do Nobel de Literatura em sete ocasiões. Além disso, seu clube literário recebia patrocínio da Academia Sueca, evidenciando um conflito de interesses com Frostenson.
Essa foi a primeira vez desde 1943, na época da Segunda Guerra, que o Nobel de Literatura não foi entregue. Entre as mudanças promovidas pela Academia estão a possibilidade de renúncia dos atuais membros e de eleição de novos integrantes - até então, as nomeações eram vitalícias.
"Isso mostra que a Academia não vai mais incluir membros submetidos a conflitos de interesses ou investigações criminais", disse a Fundação Nobel. A entidade reconhece que "levará tempo para restabelecer a confiança plenamente", mas diz que os "pré-requisitos agora são bons".
A Academia ainda confirmou nesta terça que um integrante que apoiava Arnault, Horace Engdahl, renunciou à cadeira que ocupava desde 1997. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Segundo a Fundação Nobel, a Academia Sueca, responsável por definir o ganhador da honraria, realizou "importantes mudanças" para "restabelecer a confiança" e garantir que o mesmo problema não aconteça novamente.
A edição de 2018 do Nobel de Literatura foi adiada após diversas renúncias no conselho da Academia Sueca em função de denúncias contra o fotógrafo Jean-Claude Arnault, marido de uma das integrantes do comitê na época, Katarina Frostenson.
Arnault foi condenado no ano passado por dois estupros cometidos em 2011 e é acusado de ter vazado o nome do vencedor do Nobel de Literatura em sete ocasiões. Além disso, seu clube literário recebia patrocínio da Academia Sueca, evidenciando um conflito de interesses com Frostenson.
Essa foi a primeira vez desde 1943, na época da Segunda Guerra, que o Nobel de Literatura não foi entregue. Entre as mudanças promovidas pela Academia estão a possibilidade de renúncia dos atuais membros e de eleição de novos integrantes - até então, as nomeações eram vitalícias.
"Isso mostra que a Academia não vai mais incluir membros submetidos a conflitos de interesses ou investigações criminais", disse a Fundação Nobel. A entidade reconhece que "levará tempo para restabelecer a confiança plenamente", mas diz que os "pré-requisitos agora são bons".
A Academia ainda confirmou nesta terça que um integrante que apoiava Arnault, Horace Engdahl, renunciou à cadeira que ocupava desde 1997. (ANSA)
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