Após 108 dias, Carlos Ghosn é libertado no Japão
TÓQUIO, 06 MAR (ANSA) - Após passar três meses e meio na cadeia, o ex-presidente da Nissan, da Mitsubishi e da Renault Carlos Ghosn, 64 anos, foi libertado nesta quarta-feira (6), mediante pagamento de fiança de 1 bilhão de ienes, o equivalente a R$ 33,7 milhões.
O executivo brasileiro ficou 108 dias em uma penitenciária de Tóquio, capital do Japão, e terá de se submeter a uma série de medidas cautelares, como a vigilância de suas comunicações e de seus deslocamentos.
O Ministério Público ainda tentou recorrer contra sua soltura, mas a Justiça japonesa manteve a decisão tomada nesta terça-feira (5). Ghosn emitiu um comunicado por meio de seu advogado nos Estados Unidos, no qual reafirma sua inocência e a vontade de defender seu nome de acusações "sem mérito".
O executivo não poderá usar o celular livremente, terá acesso restrito ao computador e ficará impedido de entrar em contato com dirigentes da Nissan. Além disso, uma câmera será instalada na entrada de sua casa.
Ghosn é acusado de ter subnotificado seus rendimentos e de ter transferido recursos ilegalmente para a Arábia Saudita. Em função do escândalo, o brasileiro foi demitido da presidência da Nissan e da Mitsubishi e renunciou ao comando da Renault - as três montadoras formam uma aliança automotiva.
Ele alega inocência e diz ser vítima de "complô" e "traição" por parte dos executivos da Nissan, que planejam mudar os termos da parceria com a Renault. Atualmente, a montadora francesa tem 43% das ações do grupo japonês, com direito a voto, enquanto a Nissan, que é mais lucrativa, possui 15% da Renault, sem direito a voto. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O executivo brasileiro ficou 108 dias em uma penitenciária de Tóquio, capital do Japão, e terá de se submeter a uma série de medidas cautelares, como a vigilância de suas comunicações e de seus deslocamentos.
O Ministério Público ainda tentou recorrer contra sua soltura, mas a Justiça japonesa manteve a decisão tomada nesta terça-feira (5). Ghosn emitiu um comunicado por meio de seu advogado nos Estados Unidos, no qual reafirma sua inocência e a vontade de defender seu nome de acusações "sem mérito".
O executivo não poderá usar o celular livremente, terá acesso restrito ao computador e ficará impedido de entrar em contato com dirigentes da Nissan. Além disso, uma câmera será instalada na entrada de sua casa.
Ghosn é acusado de ter subnotificado seus rendimentos e de ter transferido recursos ilegalmente para a Arábia Saudita. Em função do escândalo, o brasileiro foi demitido da presidência da Nissan e da Mitsubishi e renunciou ao comando da Renault - as três montadoras formam uma aliança automotiva.
Ele alega inocência e diz ser vítima de "complô" e "traição" por parte dos executivos da Nissan, que planejam mudar os termos da parceria com a Renault. Atualmente, a montadora francesa tem 43% das ações do grupo japonês, com direito a voto, enquanto a Nissan, que é mais lucrativa, possui 15% da Renault, sem direito a voto. (ANSA)
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