Berlusconi é alvo de novo inquérito por corrupção
ROMA, 07 MAR (ANSA) - Já envolvido em inúmeros processos, o ex-primeiro-ministro da Itália Silvio Berlusconi ganhou um novo problema com a Justiça, com a abertura de uma investigação por corrupção judiciária.
O caso diz respeito a uma sentença favorável ao ex-premier emitida pelo Conselho de Estado, órgão máximo da Justiça Administrativa italiana, em 3 de março de 2016. Na ocasião, o tribunal anulou uma decisão do Banco da Itália (banco central do país) que obrigava a Fininvest, holding de Berlusconi, a vender sua participação no banco Mediolanum.
O inquérito é conduzido pelo Ministério Público de Roma e apura o suposto pagamento de propinas para juízes do Conselho de Estado em troca de sentenças favoráveis - a suspeita contra Berlusconi é apenas uma parte da investigação.
O relator do "caso Mediolanum" no tribunal, Roberto Giovagnolo, também é investigado, assim como um ex-funcionário do Palácio Chigi, sede do governo, Renato Mazzocchi. "Trata-se de um caso que já havia sido arquivado, e estamos certos de que isso acontecerá de novo", disse o advogado de Berlusconi, Niccolò Ghedini.
Berlusconi já foi condenado em último grau a um ano de serviços sociais por fraude fiscal, sentença que o deixou inelegível até 2018, e é réu por corrupção de testemunhas em processos que correm nos tribunais de Siena, Bari e Roma.
Além disso, foi denunciado pelo mesmo crime em Turim e é investigado em Pescara, Treviso, Monza e Milão. Os casos dizem respeito à suspeita de que ele teria comprado testemunhas para escapar de uma condenação por prostituição de menores. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O caso diz respeito a uma sentença favorável ao ex-premier emitida pelo Conselho de Estado, órgão máximo da Justiça Administrativa italiana, em 3 de março de 2016. Na ocasião, o tribunal anulou uma decisão do Banco da Itália (banco central do país) que obrigava a Fininvest, holding de Berlusconi, a vender sua participação no banco Mediolanum.
O inquérito é conduzido pelo Ministério Público de Roma e apura o suposto pagamento de propinas para juízes do Conselho de Estado em troca de sentenças favoráveis - a suspeita contra Berlusconi é apenas uma parte da investigação.
O relator do "caso Mediolanum" no tribunal, Roberto Giovagnolo, também é investigado, assim como um ex-funcionário do Palácio Chigi, sede do governo, Renato Mazzocchi. "Trata-se de um caso que já havia sido arquivado, e estamos certos de que isso acontecerá de novo", disse o advogado de Berlusconi, Niccolò Ghedini.
Berlusconi já foi condenado em último grau a um ano de serviços sociais por fraude fiscal, sentença que o deixou inelegível até 2018, e é réu por corrupção de testemunhas em processos que correm nos tribunais de Siena, Bari e Roma.
Além disso, foi denunciado pelo mesmo crime em Turim e é investigado em Pescara, Treviso, Monza e Milão. Os casos dizem respeito à suspeita de que ele teria comprado testemunhas para escapar de uma condenação por prostituição de menores. (ANSA)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.