Ex-chefe de campanha de Trump é condenado a quase 4 anos
WASHINGTON, 8 MAR (ANSA) - O ex-chefe de campanha do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, Paul Manafort, foi condenado na noite desta quinta-feira (7) a 47 meses de prisão por fraude.
A sentença de 3 anos e 11 meses foi determinada pelo juiz T.S.
Ellis e é inferior a pedida pelo Departamento de Justiça, que chegou a sugerir uma pena de entre 19 e 24 anos. Manafort responde por cinco acusações de declarações fiscais falsas, outras duas por fraudes bancárias e uma por não ter declarado contas no exterior. Com isso, ele foi intimado a pagar uma restituição de mais de US$24 milhões, além de uma multa de cerca de US$50 mil. As acusações resultam de uma investigação sobre a suposta interferência da eleição russa nas eleições de 2016 nos Estados Unidos. Durante a audiência, Manafort ressaltou que sua vida está em "frangalhos". "Dizer que eu fui humilhado e constrangido seria muito pouco". Entretanto, o ex-chefe de campanha de Trump também aguarda a sentença de outro processo no qual é acusado de conspiração e interferência nos depoimentos de testemunhas. A decisão deve ser anunciada na próxima quarta-feira (13). Em setembro passado, Manafort se declarou culpado de conspiração contra os Estados Unidos e obstrução de Justiça e assinou uma delação premiada com o procurador especial do "caso Rússia", Robert Mueller. Na ocasião, ele já havia sido condenado por oito acusações de fraude fiscal e bancária, ao ter feito lobby para o partido ucraniano pró-Rússia. Entre 2006 e 2015, o ex-chefe de campanha trabalhou como consultor do ex-presidente da Ucrânia Viktor Tanukovich, próximo a Moscou, e foi pago de forma ilegal por meio de paraísos fiscais. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A sentença de 3 anos e 11 meses foi determinada pelo juiz T.S.
Ellis e é inferior a pedida pelo Departamento de Justiça, que chegou a sugerir uma pena de entre 19 e 24 anos. Manafort responde por cinco acusações de declarações fiscais falsas, outras duas por fraudes bancárias e uma por não ter declarado contas no exterior. Com isso, ele foi intimado a pagar uma restituição de mais de US$24 milhões, além de uma multa de cerca de US$50 mil. As acusações resultam de uma investigação sobre a suposta interferência da eleição russa nas eleições de 2016 nos Estados Unidos. Durante a audiência, Manafort ressaltou que sua vida está em "frangalhos". "Dizer que eu fui humilhado e constrangido seria muito pouco". Entretanto, o ex-chefe de campanha de Trump também aguarda a sentença de outro processo no qual é acusado de conspiração e interferência nos depoimentos de testemunhas. A decisão deve ser anunciada na próxima quarta-feira (13). Em setembro passado, Manafort se declarou culpado de conspiração contra os Estados Unidos e obstrução de Justiça e assinou uma delação premiada com o procurador especial do "caso Rússia", Robert Mueller. Na ocasião, ele já havia sido condenado por oito acusações de fraude fiscal e bancária, ao ter feito lobby para o partido ucraniano pró-Rússia. Entre 2006 e 2015, o ex-chefe de campanha trabalhou como consultor do ex-presidente da Ucrânia Viktor Tanukovich, próximo a Moscou, e foi pago de forma ilegal por meio de paraísos fiscais. (ANSA)
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