Apagão deixa Venezuela paralisada pelo 4º dia consecutivo
CARACAS, 11 MAR (ANSA) - A maioria dos estados da Venezuela continuam sem energia elétrica nesta segunda-feira (11), no quarto dia de apagão enfrentado pelo país. O fornecimento de energia foi reestabelecido apenas de forma parcial desde o primeiro dia de blecaute, na última quinta-feira (7). Pelo menos 21 zonas da região Metropolitana de Caracas já estão com luz novamente. O apagão é chamado pelo presidente venezuelano, Nicolás Maduro, de uma "sabotagem" internacional e "brutal contra o sistema de geração elétrica" na usina de Guri, no estado de Bolívar, organizada pelos Estados Unidos. Ontem (10), diversas pessoas foram às ruas de Caracas para protestar contra o blecaute e a falta do serviço telefônico. Durante pronunciamento no fim de semana, o líder chavista ainda ressaltou que a restituição da energia foi impedida por causa de um ataque cibernético. Já o autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, afirma que o apagão está relacionado a falta de manutenção e corrupção do governo. Guaidó, inclusive, enviou para a Assembleia Nacional um pedido para decretar estado de emergência em todo o território nacional. A decisão foi anunciada no Twitter e será uma das formas de impor um alerta devido à calamidade pública causada pela queda de energia.
Segundo o documento, o estado de emergência será decretado por um período de 30 dias, podendo ser prorrogado por mais 30. Todas as aulas e atividades de escritórios públicos permanecem suspensas, informou o ministro da Comunicação, Jorge Rodriguez. Crise nos hospitais Os centros médicos do país já estavam em crise devido à falta de medicamentos, equipamentos e suprimentos. No entanto, a situação foi agravada nos últimos dias devido a falta de energia. A oposição relata que pelo menos 17 pessoas morreram em um hospital do estado de Monagas, no nordeste da Venezuela. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Segundo o documento, o estado de emergência será decretado por um período de 30 dias, podendo ser prorrogado por mais 30. Todas as aulas e atividades de escritórios públicos permanecem suspensas, informou o ministro da Comunicação, Jorge Rodriguez. Crise nos hospitais Os centros médicos do país já estavam em crise devido à falta de medicamentos, equipamentos e suprimentos. No entanto, a situação foi agravada nos últimos dias devido a falta de energia. A oposição relata que pelo menos 17 pessoas morreram em um hospital do estado de Monagas, no nordeste da Venezuela. (ANSA)
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