EUA retira diplomatas da Venezuela; Maduro prende jornalista
WASHINGTON, 12 MAR (ANSA) - O governo dos Estados Unidos ordenou a retirada de todos os diplomatas e funcionários da embaixada norte-americana da Venezuela. O secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, disse que a decisão foi tomada devido à "deterioração" da situação na Venezuela, que passa por uma crise política e humanitária.
"Os EUA irão retirar o restante pessoal da embaixada esta semana. Esta decisão reflete a deterioração da situação na Venezuela, bem como a conclusão de que a presença dos nossos funcionários se tornou um constrangimento para a política dos Estados Unidos", disse Pompeo no Twitter.
O Departamento de Gabinete do Tesouro de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC) também anunciou sanções a um banco com sede na Rússia por manter negócios com o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, quem classificou de "ilegítimo".
O banco alvo da sanção é o Evrofinance Mosnarbank (VTB Bank), que mantém negócios com a estatal Petróleos de Venezuela (PDVSA).
Crise - A Venezuela está sem energia elétrica há cinco dias devido a um blackout geral. O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, que não é mais reconhecido como líder por 50 países, ordenou que a escolas e escritórios públicos permaneçam fechados até amanhã (13) devido à falta de energia. Maduro também anunciou a prisão de duas pessoas, as quais ele acusa de "sabotagem" na central elétrica de El Guri, a principal do país. No entanto, ele não deu informações sobre a identidade dos detidos. Por sua vez, o Sindicato dos Jornalistas Venezuelanos (SNTP) divulgou que o venezuelano Luis Carlos Diaz, jornalista de 34 anos de idade especializado em tecnologia, foi capturado por agentes do governo de Maduro. O sindicato acredita que ele seja um dos dois presos pelo regime venezuelano, que acusa hackers e os EUA de provocarem o apagão.
Enquanto isso, países como EUA, Brasil, União Europeia, Canadá e Argentina consideram Maduro um ditador e pedem sua saída imediata do poder.
O autoproclamado presidente da Venezuela, o deputado opositor Juan Guaidó, acredita que Maduro esteja usando o apagão como forma de deixar a população no desespero.
Milhares de venezuelanos sofrem com escassez de alimentos e remédios e estão vivendo em situações precárias. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
"Os EUA irão retirar o restante pessoal da embaixada esta semana. Esta decisão reflete a deterioração da situação na Venezuela, bem como a conclusão de que a presença dos nossos funcionários se tornou um constrangimento para a política dos Estados Unidos", disse Pompeo no Twitter.
O Departamento de Gabinete do Tesouro de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC) também anunciou sanções a um banco com sede na Rússia por manter negócios com o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, quem classificou de "ilegítimo".
O banco alvo da sanção é o Evrofinance Mosnarbank (VTB Bank), que mantém negócios com a estatal Petróleos de Venezuela (PDVSA).
Crise - A Venezuela está sem energia elétrica há cinco dias devido a um blackout geral. O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, que não é mais reconhecido como líder por 50 países, ordenou que a escolas e escritórios públicos permaneçam fechados até amanhã (13) devido à falta de energia. Maduro também anunciou a prisão de duas pessoas, as quais ele acusa de "sabotagem" na central elétrica de El Guri, a principal do país. No entanto, ele não deu informações sobre a identidade dos detidos. Por sua vez, o Sindicato dos Jornalistas Venezuelanos (SNTP) divulgou que o venezuelano Luis Carlos Diaz, jornalista de 34 anos de idade especializado em tecnologia, foi capturado por agentes do governo de Maduro. O sindicato acredita que ele seja um dos dois presos pelo regime venezuelano, que acusa hackers e os EUA de provocarem o apagão.
Enquanto isso, países como EUA, Brasil, União Europeia, Canadá e Argentina consideram Maduro um ditador e pedem sua saída imediata do poder.
O autoproclamado presidente da Venezuela, o deputado opositor Juan Guaidó, acredita que Maduro esteja usando o apagão como forma de deixar a população no desespero.
Milhares de venezuelanos sofrem com escassez de alimentos e remédios e estão vivendo em situações precárias. (ANSA)
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