União Europeia fecha espaço aéreo para Boeing 737 MAX 8
SÃO PAULO, 12 MAR (ANSA) - A Agência Europeia para Segurança Aérea (Easa) anunciou nesta terça-feira (12) a suspensão de todas as operações de voo envolvendo o Boeing 737 MAX 8, alvo de desconfianças após dois acidentes semelhantes em pouco mais de quatro meses.
A medida, tomada por "precaução", diz respeito a todo o espaço aéreo da União Europeia e começa a valer a partir das 19h (16h em Brasília), também atingindo os voos com o Boeing 737 MAX 9.
Antes disso, diversos países do bloco, como Alemanha, Áustria, França, Itália e Reino Unido, haviam suspendido as operações do MAX 8.
A mesma iniciativa já foi adotada por Austrália, China, Indonésia, Malásia e Singapura. No Brasil, a Gol, única companhia aérea a usar o Boeing 737 MAX 8, suspendeu a utilização do avião. Os acidentes com esse modelo de aeronave ocorreram em 19 de outubro de 2018, com a empresa indonésia Lion Air, e em 10 de março de 2019, com a etíope Ethiopian Airlines.
O primeiro avião caiu no Mar de Java, deixando 189 mortos, e o segundo se acidentou nos arredores da capital da Etiópia, Adis Abeba, matando 157 pessoas. Nos dois casos a tragédia ocorreu poucos minutos depois da decolagem, e os pilotos chegaram a relatar problemas e pedir autorização para voltar.
Não há, no entanto, nenhum indício até o momento de que os acidentes tenham sido causados pela mesma falha. Em resposta à crise, a Boeing anunciou que atualizará o software do 737 MAX.
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A medida, tomada por "precaução", diz respeito a todo o espaço aéreo da União Europeia e começa a valer a partir das 19h (16h em Brasília), também atingindo os voos com o Boeing 737 MAX 9.
Antes disso, diversos países do bloco, como Alemanha, Áustria, França, Itália e Reino Unido, haviam suspendido as operações do MAX 8.
A mesma iniciativa já foi adotada por Austrália, China, Indonésia, Malásia e Singapura. No Brasil, a Gol, única companhia aérea a usar o Boeing 737 MAX 8, suspendeu a utilização do avião. Os acidentes com esse modelo de aeronave ocorreram em 19 de outubro de 2018, com a empresa indonésia Lion Air, e em 10 de março de 2019, com a etíope Ethiopian Airlines.
O primeiro avião caiu no Mar de Java, deixando 189 mortos, e o segundo se acidentou nos arredores da capital da Etiópia, Adis Abeba, matando 157 pessoas. Nos dois casos a tragédia ocorreu poucos minutos depois da decolagem, e os pilotos chegaram a relatar problemas e pedir autorização para voltar.
Não há, no entanto, nenhum indício até o momento de que os acidentes tenham sido causados pela mesma falha. Em resposta à crise, a Boeing anunciou que atualizará o software do 737 MAX.
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