Francisco completa 6 anos de papado com luta contra pedofilia
CIDADE DO VATICANO, 13 MAR (ANSA) - O papa Francisco completa hoje seis anos na liderança da Igreja Católica. O aniversário deste 13 de março de 2019, porém, ocorre em um momento que Jorge Mario Bergoglio tenta combater o escândalo de pedofilia envolvendo o clero. Em comunicado divulgado pela Santa Sé, o diretor da Secretaria para a Comunicação do Vaticano, Andrea Tornielli, afirmou que os últimos 12 meses, em particular, foram marcados "pelo flagelo dos abusos e pelo sofrimento de alguns ataques internos", protagonizados exclusivamente por cardeais. "Um olhar ao ano que acaba de passar não pode ignorar o ressurgimento do escândalo dos abusos e das divisões internas", relembrou. Apesar de ter sido considerado, desde o início, um Pontífice progressista e disposto a mexer nas estruturas da Igreja, somente agora Francisco tomou medidas concretas contra religiosos acusados de cometerem abuso sexual. Em agosto do ano passado, diversas denúncias levaram o ex-núncio Carlo Maria Viganò a pedir publicamente a renúncia do líder da Igreja Católica por suposto acobertamento de abuso sexual cometido pelo então arcebispo de Washington, Theodore McCarrick.
No entanto, Francisco expulsou o ex-cardeal após o julgamento da Igreja o considerar culpado de pedofilia. A decisão foi tida como um "marco histórico", principalmente por ter sido a primeira vez na história da Igreja que um cardeal foi expulso da vida religiosa em decorrência de abuso sexual. Durante este ano de pontificado, Bergoglio também proibiu o cardeal George Pell, condenado a seis anos de prisão por abusos sexuais contra menores, de exercer suas funções religiosas. No mês passado, o Papa convocou uma cúpula inédita com bispos do mundo inteiro para discutir o combate à pedofilia e afirmou que o "fenômeno escandaloso" compromete a "autoridade moral e a credibilidade ética" da Igreja. De acordo com o porta-voz da Santa Sé, Alessandro Gisotti, para o "Papa Francisco, o fundamental é a conversão dos corações que nasce ao ouvir as vítimas".
Já em decorrência do crescimento de nacionalistas e populistas, o Pontífice manteve sua proposta de uma Igreja de "portas abertas". Ao longo de 2018, Francisco voltou à América Latina para visitar o Chile e Peru, além de participar da Jornada Mundial da Juventude no Panamá. Entre suas viagens internacionais, o Papa também foi para Genebra, Irlanda, Lituânia, Letônia e Estônia.
Ele ainda passou pelos Emirados Árabes Unidos, onde assinou uma declaração sobre a fraternidade humana. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
No entanto, Francisco expulsou o ex-cardeal após o julgamento da Igreja o considerar culpado de pedofilia. A decisão foi tida como um "marco histórico", principalmente por ter sido a primeira vez na história da Igreja que um cardeal foi expulso da vida religiosa em decorrência de abuso sexual. Durante este ano de pontificado, Bergoglio também proibiu o cardeal George Pell, condenado a seis anos de prisão por abusos sexuais contra menores, de exercer suas funções religiosas. No mês passado, o Papa convocou uma cúpula inédita com bispos do mundo inteiro para discutir o combate à pedofilia e afirmou que o "fenômeno escandaloso" compromete a "autoridade moral e a credibilidade ética" da Igreja. De acordo com o porta-voz da Santa Sé, Alessandro Gisotti, para o "Papa Francisco, o fundamental é a conversão dos corações que nasce ao ouvir as vítimas".
Já em decorrência do crescimento de nacionalistas e populistas, o Pontífice manteve sua proposta de uma Igreja de "portas abertas". Ao longo de 2018, Francisco voltou à América Latina para visitar o Chile e Peru, além de participar da Jornada Mundial da Juventude no Panamá. Entre suas viagens internacionais, o Papa também foi para Genebra, Irlanda, Lituânia, Letônia e Estônia.
Ele ainda passou pelos Emirados Árabes Unidos, onde assinou uma declaração sobre a fraternidade humana. (ANSA)
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