Caixas-pretas do Boeing que caiu na Etiópia chegam a Paris
ROMA, 14 MAR (ANSA) - A companhia Ethiopian Airlines enviou nesta quinta-feira (14) as caixas-pretas do Boeing 737 MAX 8 que caiu na capital da Etiópia, Adis Abeba, para serem analisadas em Paris.
O acidente ocorrido no último domingo (10) causou a morte de 157 pessoas, sendo oito tripulantes e 149 passageiros. Como precaução, mais de 50 países adotaram restrições ao uso do avião. A Etiópia decidiu confiar na Alemanha as caixas-pretas da aeronave, mas a agência federal alemã para acidentes aéreos recusou o pedido por "falta de software necessário" para analisá-las. "Uma delegação etíope dirigida pela Agência de Investigação de Acidentes (AIB) levou o Registro de Dados de Voo (Flight Data Recorder- FDR) e o Gravador de Vozes da Cabine (Cockpit Voice Recorder-CVR) a Paris para a investigação", disse a companhia em comunicado. A medida foi tomada porque a Etiópia não possui um laboratório de análises, por isso o Escritório de Investigação e Análises para a Segurança da Aviação Civil da França (BEA, na sigla francês) ficou encarregado de realizar o exame. No entanto, ficará a cargo do governo etíope a divulgação das informações sobre a investigação. Ontem (13), a fabricante aeroespacial americana Boeing recomendou a suspensão de todas as operações no mundo envolvendo o avião 737 MAX, uma das principais apostas da empresa, mas que entrou em crise após dois acidentes em um espaço de pouco mais de quatro meses. A decisão foi anunciada após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ter dito que o governo proibiria os voos envolvendo as aeronaves do modelo. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O acidente ocorrido no último domingo (10) causou a morte de 157 pessoas, sendo oito tripulantes e 149 passageiros. Como precaução, mais de 50 países adotaram restrições ao uso do avião. A Etiópia decidiu confiar na Alemanha as caixas-pretas da aeronave, mas a agência federal alemã para acidentes aéreos recusou o pedido por "falta de software necessário" para analisá-las. "Uma delegação etíope dirigida pela Agência de Investigação de Acidentes (AIB) levou o Registro de Dados de Voo (Flight Data Recorder- FDR) e o Gravador de Vozes da Cabine (Cockpit Voice Recorder-CVR) a Paris para a investigação", disse a companhia em comunicado. A medida foi tomada porque a Etiópia não possui um laboratório de análises, por isso o Escritório de Investigação e Análises para a Segurança da Aviação Civil da França (BEA, na sigla francês) ficou encarregado de realizar o exame. No entanto, ficará a cargo do governo etíope a divulgação das informações sobre a investigação. Ontem (13), a fabricante aeroespacial americana Boeing recomendou a suspensão de todas as operações no mundo envolvendo o avião 737 MAX, uma das principais apostas da empresa, mas que entrou em crise após dois acidentes em um espaço de pouco mais de quatro meses. A decisão foi anunciada após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ter dito que o governo proibiria os voos envolvendo as aeronaves do modelo. (ANSA)
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